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Como proteger os seus olhos da luz azul?

Olhos irritados, perturbação do estado de humor, problemas para dormir... Descubra os efeitos da luz azul na sua saúde e como os limitar graças a 5 produtos naturais

Mulher com insónia por causa da luz azul

Lembrete – a luz azul é o quê?

O olho humano consegue captar as ondas luminosas pertencentes a uma estreita gama de frequências, também comprimentos de onda. A luz azul situa-se num extremo do espectro visível, muito próxima dos raios UV. Esse facto torna-se, por conseguinte, perigosa em caso de exposição prolongada.

Acaba por originar uma fadiga visual (associada, nomeadamente, a uma secura e a uma irritação ocular), uma perturbação do humor, uma inibição da produção de melatonina e, consequentemente, perturbações do sono...

A luz natural que vem do sol contém raios azuis. Todavia, as lâmpadas económicas de LED e os ecrãs fabricam uma quantidade de luz azul superior à criada pela luz do sol. Com as novas tecnologias que se desenvolvem de forma exponencial, a nossa exposição a este tipo de iluminação artificial continua a aumentar, entre smartphone, tablet, televisão e outros objetos conectados.

Contra a luz azul – alguns conselhos gerais

O melhor conselho que podemos dar para limitar os efeitos da luz azul consiste em limitar o tempo de ecrã. Se não tem outra escolha senão passar tempo à frente de um computador ou num smartphone, faça pausas com regularidade. Numa situação ideal, 10 minutos a cada 2 horas.

Preste também atenção para adaptar corretamente a luminosidade dos ecrãs relativamente ao local onde se encontra e à hora do dia. O objetivo é reproduzir o mais fielmente possível as variações do ciclo normal da luz natural. A distância que separa os seus olhos do ecrã deve igualmente ser suficiente (equivalente, no mínimo, ao comprimento do seu braço). À noite, pode geralmente passar o seu smartphone para “modo noturno”. Repare que existem também óculos anti luz azul.

Relativamente à iluminação, aconselha-se privilegiar os tons quentes em vez das lâmpadas com tons frios e brancos.

Para limitar as perturbações do sono, recomendamos evitar a exposição aos ecrãs meia-hora ou uma hora antes de se deitar.

5 produtos naturais para lutar contra os efeitos da luz azul

Deseja contribuir naturalmente para reduzir os perigos da sua exposição à luz azul? Algumas substâncias revelam-se particularmente interessantes para este efeito:

O mirtilo

A baga de mirtilo selvagem é um fruto pouco doce e acídulo. É rica em antocianinas, os pigmentos que dão a cor a determinadas flores e frutos. Nas antocianinas do mirtilo foram identificadas principalmente a cianidina e a delfinidina, que possibilitam a regeneração da púrpura retiniana. O mirtilo permite, portanto, apoiar a função visual em caso de exposição prolongada aos ecrãs. Pode integrá-lo na sua alimentação ou tomar um suplemento alimentar de mirtilo por si só, ou associado a outros princípios ativos com propriedades semelhantes.

Os ómega 3

O ácido docosahexaenóico (DHA) presente nos ómega 3 propicia a regeneração de um pigmento visual que transforma a mensagem luminosa em imagem. Tem igualmente um papel protetor, eliminando as impurezas existente na retina. O DHA é, por conseguinte, primordial na composição do olho; contribui para a manutenção de uma visão normal. Para não ter falta desta substância, privilegie os alimentos ricos em ácidos gordos essenciais, como os peixes gordos ou certos óleos vegetais. Pode também fazer regularmente uma cura com um suplemento alimentar de DHA.

A vitamina A

Presente em inúmeros alimentos coloridos como os espinafres e as cenouras, bem como nas frutas de cor alaranjada, a vitamina A é boa para a visão e ajuda a combater os efeitos da luz azul. Para aumentar os seus aportes diários, pode consumir mais alimentos que a contenham ou tomar um suplemento alimentar rico em retinol, uma excelente forma de vitamina A (como a fórmula Optivision, que contém igualmente extrato de mirtilo, mas também glutatião, luteína, astaxantina, etc.)

A melatonina

A melatonina é uma hormona segregada naturalmente pelo organismo. Conhecida por favorecer o adormecimento, regula o nosso ciclo de vigília/sono e tem a particularidade de apenas ser sintetizada em condições de fraca luminosidade. Para contribuir para limitar a perturbação da produção da melatonina pela luz azul, pode tomar suplementos alimentares como a nossa fórmula Melatonin ou Melatonin Spray que ajudarão a dormir melhor.

A valeriana

Contra os problemas de sono associados à luz azul, podemos também optar pela valeriana. Na Europa, o consumo desta planta com o intuito de passar noites melhores remonta à Antiguidade. Encontramo-la regularmente em produtos de fitoterapia concebidos para aliviar as insónias, particularmente as ligadas ao stress. Além de ajudar a dormir bem, a valeriana contribui para reduzir a ansiedade e para uma melhor saúde mental. Pode encontrá-la na fórmula Natural Sleep Formula, em sinergia com outros princípios ativos com propriedades complementares (lúpulo, papoila-da-Califórnia, rodiola...) Salientamos que a sua fórmula parecida Advanced Sleep Formula contém inúmeros extratos naturais semelhantes, desta vez associados a melatonina.

Referências

  1. Chu W, Cheung SCM, Lau RAW, et al. Bilberry (Vaccinium myrtillus L.) In: Benzie IFF, Wachtel-Galor S, editors. Herbal Medicine: Biomolecular and Clinical Aspects. 2nd edition. Boca Raton (FL) : CRC Press/Taylor & Francis ; 2011
  2. Gilbert C. What is vitamin A and why do we need it?. Community Eye Health. 2013;26(84):65.
  3. Hodge W, Barnes D, Schachter HM, et al. Effects of Omega-3 Fatty Acids on Eye Health: Summary. 2005 Jul. In: AHRQ Evidence Report Summaries. Rockville (MD): Agency for Healthcare Research and Quality (US); 1998-2005. 117.
  4. Sedative and sleep-enhancing properties of linarin, a flavonoid-isolated from Valeriana officinalis - Sebastián Fernández Cristina Wazowski Alejandro C Paladini Mariel Marder
  5. Instituto de Quı́mica y Fisicoquı́mica Biológicas, Facultad de Farmacia y Bioquı́mica, Junı́n 956 (1113), Buenos Aires, Argentina
  6. Meta-Analysis: Melatonin for the Treatment of Primary Sleep Disorders - Eduardo Ferracioli-Oda, Ahmad Qawasmi, Michael H. Bloch. Published: May 17, 2013 https://doi.org/10.1371/journal.pone.0063773

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