0
pt
US
WSM
263414935

O meu carrinho

O seu carrinho está vazio.
Menu

Ginkgo biloba contra os acufenos – resulta?

Embora não exista qualquer medicamento para tratar estes problemas menores mais incómodos da audição, alguns estudos sugerem que o Ginkgo biloba seria eficaz contra os acufenos. Que fundamento tem isto?

Homem que sofre de acufenos

Os acufenos – problemas sem gravidade da audição

Os acufenos são problemas de audição sem gravidade, que afetam 10% a 15% da população mundial. Regra geral, os homens são mais afetados do que as mulheres por este sintoma (1-2).

Os acufenos manifestam-se por assobios, zumbidos, rangidos, tinidos ou qualquer outro ruído parasita incomodativo, mas – sobretudo – não causado por um ruído exterior. São os chamados acufenos subjetivos.

Na verdade, existe uma outra forma – mais rara – de acufenos: os acufenos objetivos, que consistem em ouvir o fluxo sanguíneo nas artérias próximas da orelha.

Os acufenos são provocados por uma atividade neuronal anómala no córtex auditivo. São muitas vezes comparados às sensações de “membros fantasma” sentidas pelas pessoas que perderam um membro.

Este “som fantasma” é provocado por uma perturbação das vias auditivas: tampão de cerume, traumatismo acústico (ligado a uma exposição prolongada a sons demasiado fortes), presbiacúsia ligada ao envelhecimento, enxaqueca, défice circulatório, problema no ouvido interno, alguns medicamentos ou ainda doença de Ménière.

Atualmente não existe qualquer tratamento eficaz com efeitos secundários inferiores aos benefícios para tratar os acufenos.

O Ginkgo biloba em socorro da saúde auditiva

Se é verdade que o Ginkgo biloba é hoje em dia amplamente reconhecido pelos benefícios que tem nas funções cognitivas, em particular nos idosos, parece ser evidente que apresenta igualmente benefícios para a saúde auditiva.

De facto, o extrato de Ginkgo biloba é rico em polifenóis, em inúmeros flavonoides antioxidantes (derivados das catequinas, procianidinas, etc.) mas também em terpeno-lactonas (ginkgolídeos A, B e C; bilobalídeos) dotados de propriedades anticoagulantes (3).

O conjunto dos princípios ativos do Ginkgo biloba fluidificam assim o sangue, protegem a parede dos vasos sanguíneos e aumentam a tonificação das veias (efeito venotónico). Por esta razão, o extrato de Ginkgo biloba contribui para uma microcirculação sanguínea normal, associada aos desempenhos e à reatividade do cérebro, bem como à saúde auditiva e ocular (4-5), por via de uma boa irritação destes órgãos frágeis.

O ginkgo e respetivos benefícios contra os acufenos

Utilizado tradicionalmente para tratar os acufenos, o Ginkgo biloba foi objeto de inúmeros estudos para verificar a sua eficácia no tratamento destes problemas auditivos.

Ginkgo biloba, acufenos, ouvido interno e microcirculação

Apesar de os mecanismos de ação do Ginkgo biloba contra os acufenos ainda não serem bem conhecidos, supõe-se que é aos seus benefícios na microcirculação sanguínea que ele deve a sua eficácia.

A sua riqueza em flavonoides e em polifenóis, mas principalmente em terpeno-lactonas, propiciaria a irrigação sanguínea do ouvido interno e protegê-lo-ia do stress oxidativo. Por isso, este sofreria menos danos, nomeadamente ligados ao envelhecimento, o que preservaria a vida útil das respetivas células (6-7).

Todavia, estes benefícios são ainda alvo de debate na comunidade científica; algumas meta-análises concluem, pelo contrário, que há falta de provas da eficácia do Ginkgo biloba no tratamento dos acufenos ao passo que outras sugerem que o extrato de folhas da árvore dos mil escudos é um tratamento eficaz (8-9).

Por seu lado, a Organização Mundial da Saúde, reconhece como “clinicamente provada” a utilização dos extratos de folha de ginkgo no “tratamento sintomático dos défices cerebrais ligeiros a moderados ligados à demência senil; perdas de memória, problemas de concentração, depressão, vertigens, acufenos ou dores de cabeça sem outra causa conhecida para além do envelhecimento”.

Ginkgo biloba e acufenos – posologia

Os estudos que demonstraram benefícios do Ginkgo biloba nos acufenos sugerem uma posologia de 120 mg a 160 mg por dia de um extrato normalizado a 24% ou 25% de glucoflavonoides e a 6% de terpeno-lactonas (como o suplemento Ginkgo Biloba) durante um mês a 6 semanas.

De notar igualmente que algumas fórmulas sinérgicas contêm não só extrato de Ginkgo biloba como também vitamina B3, zinco, magnésio ou ainda antioxidantes, para maximizar a proteção do ouvido interno contra o envelhecimento (citamos, por exemplo OptiHear e Hear Loss Formula).

O CONSELHO SUPERSMART

Referências

  1. BAGULEY, David, MCFERRAN, Don, et HALL, Deborah. Tinnitus. The Lancet, 2013, vol. 382, no 9904, p. 1600-1607.
  2. https://www.ameli.fr/loire/assure/sante/themes/acouphenes/definition-causes-consequences-acouphenes
  3. JUNG, F., MROWIETZ, C., KIESEWETTER, H., et al.Effect of Ginkgo biloba on fluidity of blood and peripheral microcirculation in volunteers. Arzneimittel-Forschung, 1990, vol. 40, no 5, p. 589-593.
  4. SI, Xia, YU, Zhiying, REN, Xiaolei, et al.Efficacy and safety of standardized Ginkgo biloba L. leaves extract as an adjuvant therapy for sudden sensorineural hearing loss: a systematic review and meta-analysis. Journal of Ethnopharmacology, 2022, vol. 282, p. 114587.
  5. EVANS, Jennifer R. et COCHRANE EYES AND VISION GROUP. Ginkgo biloba extract for age‐related macular degeneration. Cochrane Database of Systematic Reviews, 1996, vol. 2013, no
  6. ERNST, E. et STEVINSON, C. Ginkgo biloba for tinnitus: a review. Clinical Otolaryngology & Allied Sciences, 1999, vol. 24, no 3, p. 164-167.
  7. MAHMOUDIAN-SANI, Mohammad Reza, HASHEMZADEH-CHALESHTORI, Morteza, ASADI-SAMANI, Majid, et al.Ginkgo biloba in the treatment of tinnitus: An updated literature review. The international tinnitus journal, 2017, vol. 21, no 1, p. 58-62.
  8. HILTON, Malcolm P., ZIMMERMANN, Eleanor F., et HUNT, William T. Ginkgo biloba for tinnitus. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2013, no 3.
  9. ERNST, E. et STEVINSON, C. Ginkgo biloba for tinnitus: a review. Clinical Otolaryngology & Allied Sciences, 1999, vol. 24, no 3, p. 164-167.

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido