Os recetores CB1 e CB2 aos quais se ligam os endocanabinóides e os fitocanabinóides não estão localizados ao acaso no organismo. Encontramo-los mais especificamente à superfície das células do cérebro humano, do sistema nervoso central e nos tecidos do sistema imunitário. O hipocampo (em particular a região dentada) bem como o Globus pallidus, que regula os movimentos (5), tem uma densidade de recetores CB1 muito elevada. Os recetores CB2, por outro lado, têm maior expressão nos tecidos imunitários (6). Estas localizações sugerem um envolvimento dos canabinóides na modulação da memória, das emoções, da dor (crónica, inflamatória ou neuropática) (7-8) e dos movimentos (9-10).
O CBD liga-se preferencialmente aos recetores CB2, ao passo que o THC se liga aos recetores CB1 com uma grande afinidade. Quando o CBD se liga a estes recetores, produz-se uma reação em cadeia que leva a uma redução da libertação dos neurotransmissores.
A ligação do CBD aos recetores CB2 parece aliás reduzir a resposta inflamatória. O fenómeno implica múltiplos alvos celulares, conduzindo a uma subida da BDNF (uma proteína que incentiva o crescimento e a diferenciação de novos neurónios), a uma redução das células da micróglia e a uma baixa dos mediadores pró-inflamatórios (11-13). É este efeito anti-inflamatório que torna o CBD tão interessante para o alívio da dor.
O CBD contribui portanto para diminuir a produção de citocinas inflamatórias, para preservar a circulação cerebral durante eventos isquémicos e para reduzir a neuro-inflamação (14). Contribui também para aumentar os níveis de adenosina no cérebro, que está associada à neuroproteção e a uma diminuição da inflamação (15). Contribui ainda para ativar as PPAR (16), proteínas que atuam como fator de transcrição de determinados genes envolvidos na inflamação e na transmissão da dor.
Vários estudos mostraram outros benefícios: propicia por outro lado a vasodilatação (17-18) e ajuda a reduzir as espécies reativas de oxigénio (ROS) bem como a peroxidação lipídica (19-21). O CBD está envolvido também na modulação dos recetores que não pertencem ao sistema endocanabinóide. Os recetores da serotonina, por exemplo, parecem desempenhar um papel nos benefícios e propriedades terapêuticas do CBD.
O CBD pode diminuir a intensidade e o impacto dos sintomas associados à ansiedade crónica ou ao stress crónico (22-23). A ressonância magnética permitiu mostrar que o CBD afetava as zonas do cérebro envolvidas na neurobiologia de várias perturbações psiquiátricas. Um estudo mostrou que uma simples dose de CBD, administrada por via oral a voluntários saudáveis, modificava a atividade de repouso nas zonas límbicas e paralímbicas (24-25).
Outros trabalhos de investigação evidenciaram também uma atenuação potencial da memória associada a experiências traumáticas.
O CBD usufrui atualmente de uma vantagem que não se desmente com o passar do tempo. Se a parte imputável aos meios de comunicação não é negligenciável neste sucesso, ele parece estar mais ligado às propriedades e virtudes do CBD, bem documentada hoje em dia. Resumindo, eis as propriedades evidenciadas nos estudos in vitro, animais ou clínicos humanos (26):
O canabidiol (CBD) é uma molécula fitocanabinóide existente no cânhamo (Cannabis sativa) tal como a substância psicotrópica bem conhecida, o tetrahidrocanabinol (THC). Contrariamente a este último, o CBD não apresenta qualquer propriedade estupefaciente.
O THC foi o primeiro constituinte psicoativo descoberto na marijuana (1-3), mas foi preciso chegar aos anos 90 do século XX para identificar o sistema de sinalização endógeno que designamos agora por sistema endocanabinóide. Trata-se de um sistema de sinalização no qual intervêm mensageiros produzidos pelo organismo (endocanabinóides) e recetores específicos localizados nas membranas exteriores das células (os recetores CB1 e CB2).
O princípio é simples: o organismo produz mensageiros endocanabinóides quando pensa ter necessidade deles, depois estes mensageiros ligam-se aos receptores que lhes correspondem, o que desencadeia respostas celulares variadas, como a estimulação do apetite, a limitação sináptica, a anti-nocicepção (alivio da dor), a hipotermia ou a redução da locomoção espontânea (4).
Sabe-se, por exemplo, que os endocanabinóides são eficazes para inibir a transmissão das fibras nociceptivas de pequeno diâmetro (envolvidas no fenómeno da dor) e para diminuir a libertação de neurotransmissores tais como a substância P, responsável pela transmissão da dor. O que não é tão simples, pelo contrário, é que este sistema influencia vários mecanismos complexos como a neuroplasticidade, a apoptose, a neuroinflamação ou a memória traumática
Acontece que as plantas produzem moléculas muito semelhantes a estas moléculas endocanabinóides, ao ponto de conseguirem fixar-se (com uma afinidade mais ou menos forte) nos mesmos recetores. Algumas delas produzem respostas celulares muito próximas das dos endocanabinóides, ou respostas amplificadas, como é o caso da THC.
A cannabis contém mais de 200 tipos destas moléculas, que imitam os endocanabinóides, como o canabidiol (CBD) que pode contar até 40% de extracto seco.
Após a extração, o CBD é diluído no óleo extraído das sementes de cânhamo.
Em situação normal, o óleo de sementes de cânhamo contém muito pouco CBD (0,0025%). O CBD está sobretudo presente nas flores de Cannabis sativa e, em menor grau, nas folhas e não nas sementes. CBD Oil 6% contém portanto um óleo de sementes de cânhamo ao qual foi adicionada uma quantidade de CBD extraído das flores de cânhamo.
Quando a cannabis cresce, produz THC-A e CBD-A, e não CBD nem THC. É quando se aquecem as duas moléculas que elas são descarboxiladas nas respetivas formas ativas (27). A transformação do CBD-A em CBD pode também fazer-se de forma mais lenta por exposição da molécula à luz, ao calor (os fluidos gástricos estão a uma temperatura de 37°C) ou com o tempo (28). CBD Oil 6% contém CBD e não CBD-A, além de outros fitocanabinóides existentes em quantidades mais modestas. É impossível encontrar atualmente melhor produto que este no mercado.
O cânhamo utilizado neste caso não contém THC. Não apresenta portanto qualquer efeito estupefaciente no consumidor e dispõe de um excelente perfil de segurança no ser humano.
Uma vez ingerido, o CBD é rapidamente distribuído pelo organismo. A sua natureza lipófila permite-lhe passar rapidamente a barreira hemato-encefálica e chegar aos tecidos cerebrais. Não altera o ritmo cardíaco nem influencia a tensão arterial nem a temperatura corporal. A semi-vida do CBD é de cerca de 9 horas; depois é excretado na urina numa forma metabolizada.
A forma de cápsula de gelatina mole e a pureza dos ingredientes garantidos pela Supersmart permitem uma utilização sem contra-indicações particulares. Atualmente, comprar um óleo de cânhamo normalizado em CBD e sem THC não apresenta o menor problema de saúde pública.
CBD Oil 6% pode ser associado a InflaRelief Formula, uma fórmula otimizada contra os problemas da inflamação, a Natural Pain Relief, um analgésico natural universal, e a Posinol 50 mg, um extrato de Apocynum venetum que contribui para o relaxamento mental.
As softgels (também designadas “cápsulas de gelatina mole”) deste produto são de origem bovina. São especialmente adequadas para os suplementos que necessitam de uma solubilidade rápida. Fabricadas a partir de gelatina bovina de alta qualidade, são seguras e eficazes.
A nota atribuída a este produto é de 4.5 em 5 estrelas.
Recolhemos 33 opiniões.
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16 julho 2024
Je ne prends pas régulièrement ce produit; juste de temps en temps le soir si je me sens tendue ( je suis Parkinson "débutant"). 2 gélules et je suis plus détendue.
Eu não tomo este produto regularmente; apenas de vez em quando à noite se me sinto tensa (sou iniciante em Parkinson). 2 cápsulas e fico mais relaxada.
15 Junho 2024
Bonsoir. Ça ne fait 1ucun effet particulier et donc pas celui de déstresser ni de calmer
Boa noite. Não faz nenhum efeito particular e, portanto, não desestressa nem acalma
15 abril 2024
merveilleux produits pour les douleurs articulaires ,musculaires et d’arthrose
produtos maravilhosos para dores articulares, musculares e de artrose
21 março 2024
13 janeiro 2024