0
pt
US
WSM
259907537

O meu carrinho

O seu carrinho está vazio.
Menu

10 alimentos que aumentam as dores

Descubra a lista dos piores alimentos capazes de desencadear dores ou de agravar aquelas de que já sofre.

Alimentos inflamatórios

A charcutaria – campeã das gorduras trans

As gorduras saturadas e trans devem ser evitadas em caso de dores inflamatórias (doenças inflamatórias, úlcera, colite ulcerosa…) pois aumentam muito a inflamação, além de dificultarem a digestão.

A charcutaria, uma família de alimentos à base de carne e de miudezas, cruas ou cozidas, é – sem dúvida – uma das fontes mais importantes destas gorduras nocivas.

Os tipos de dores em causa: as dores inflamatórias.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • a manteiga, as natas e os queijos (em especial os de pasta mole);
  • o óleo de palma e o óleo de coco;
  • as carnes vermelhas;
  • as margarinas hidrogenadas;
  • a maioria dos produtos industriais: refeições prontas, bolachas, folhados, pastelaria, etc.

Um truque natural interessante: alguns alimentos, pelo contrário, são reputados pelos seus efeitos anti-inflamatórios: o gengibre, a curcuma… Encontramo-los em suplementos alimentares sinérgicos (como a fórmula InflaRelief).

O chocolate – desencadeador de enxaquecas

O chocolate foi formalmente identificado como um dos quatro desencadeadores potenciais das crises de enxaqueca.

A enxaqueca é uma doença que afeta 15 a 20% da população ocidental, e apenas 10% das crises estarão ligadas a um fator alimentar.

Ainda não se sabe quais são os mecanismos de ação exatos do chocolate em relação à enxaqueca, mas os diários alimentares das “pessoas que sofrem regularmente de enxaquecas” mostram que ele desempenha um papel incontestável no surgimento de determinadas crises.

Os tipos de dores em causa: as dores da enxaqueca.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • o queijo;
  • os citrinos;
  • o álcool (principalmente o vinho tinto e a cerveja), etc.

Por que razão é preciso relativizar: o chocolate é um “alimento que dá prazer” e a investigação mostrou que este tipo de alimento poderia também aliviar a muito curto prazo as dores existentes (artrose, dores musculares, dores neurológicas…) (1).

A manteiga de amendoim, (demasiado) rica em ómega 6

Os alimentos muito ricos em ómega 6 (e, mais especificamente, em ácido araquidónico), como a manteiga de amendoim, podem contribuir – por seu lado – para a inflamação crónica do organismo a longo prazo, aumentando a produção de leucotrienos e de prostaglandinas (2).

Os tipos de dores em causa: as dores inflamatórias a longo prazo. Não desencadeam dores imediatas após serem consumidos.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • as oleaginosas (amendoins, avelãs, amêndoas...);
  • as sementes de papoila, de girassol e de sésamo;
  • o óleo de milho;
  • o óleo de sésamo;
  • o óleo de girassol;
  • o óleo de grainhas de uva;
  • o óleo de amendoim;
  • as margarinas, etc.

Um truque natural interessante: as dores inflamatórias crónicas parecem ser exacerbadas, nomeadamente, por um desequilíbrio entre os ómega 3 e os ómega 6. Por isso, tenha o cuidado de consumir suficiente ómega 3, comendo peixes gordos, frutos secos de casca rija ou tomando suplementos alimentares (como Super Omega 3, o mais puro e mais estável do mercado).

O molho de soja pode amplificar as dores existentes

O molho de soja é naturalmente um dos alimentos mais ricos em glutamato (3). Alguns fabricantes adicionam-lhe, além disso, glutamato monossódico (GMS) para acentuar o sabor “umami”.

Inúmeros estudos mostraram que o glutamato é um neurotransmissor excitador do cérebro humano, e alguns sugerem que limitar o consumo de alimentos que o contêm poderia ajudar a reduzir algumas dores em determinadas pessoas (4). Este assunto continua a ser alvo de discussão.

Os tipos de dores em causa: o glutamato poderia amplificar de forma anómala dores já existentes, suscitadas por estímulos dolorosos (hiperalgesia) e, mais especificamente, as dores ligadas à fibromialgia, à síndrome do intestino irritável (5) e às enxaquecas.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • a maioria dos alimentos industriais (o GMS é um intensificador de sabor utilizado com frequência nas refeições prontas);
  • o parmesão;
  • as sementes de abóbora;
  • as amêndoas;
  • as ervilhas secas (6), etc.

As bebidas açucaradas, pró-inflamatórias por excelência

É do conhecimento geral: o açúcar branco tem, também ele, um efeito pró-inflamatório no nosso organismo.

Particularmente corrosivo, exacerba os sintomas da inflamação e contribui para as dores a longo prazo, além de aumentar o risco de desenvolver doenças crónicas, como a diabetes.

As bebidas açucaradas (refrigerantes, sumos de fruta, álcool), muito apreciadas pelos jovens, figuram entre os alimentos que contêm maior quantidade de açúcar.

Os tipos de dores em causa: as dores a longo prazo.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • os xaropes;
  • os cereais muito açucarados;
  • os bombons e doces;
  • os folhados e bolos;
  • os gelados e sobremesas geladas.

Um truque natural interessante: lembramos que, sem substituir uma alimentação equilibrada e um modo de vida saudável, algumas substâncias ajudam a reduzir o teor de açúcar no sangue. Citamos, nomeadamente, a berberina (com Berberine) e a gymnema (com Gymnema Sylvestre).

O chucrute e respetiva riqueza em poliaminas

O chucrute contém moléculas que, de acordo com alguns estudos, podem ter a capacidade de aumentar a nossa sensibilidade à dor: as poliaminas (putrescina, espermina, agmatina…) (7).

Estas poliaminas podem, de facto, exercer um efeito estimulante nos recetores NMDA presentes ao nível do cérebro.

Os tipos de dores em causa: os alimentos ricos em poliaminas podem, assim, contribuir para acentuar as dores já existentes (hiperalgesia) e podem precipitar dores desencadeadas por um estímulo que é normalmente indolor (alodinia).

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • o sumo de toranja e o sumo de laranja;
  • o caranguejo;
  • o fígado de vaca;
  • as ervilhas;
  • o porco;
  • o milho.

Por que razão é preciso relativizar: embora o chucrute contenha poliaminas que podem interagir com os recetores NMDA, o impacto destas na sensibilidade à dor é complexo e não totalmente claro. É importante salientar que o chucrute constitui também uma excelente fonte de probióticos naturais benéficos para a saúde intestinal.

A toranja, pouco compatível com os analgésicos

A família dos citrinos pode exacerbar as dores porque os seus frutos contribuem para o surgimento de azia ou de refluxos ácidos em caso de tratamento anti-inflamatório ou de toma regular de aspirina.

Por isso, aconselha-se vivamente evitar consumir citrinos, em particular toranjas ou pomelos, nas duas horas que precedem a toma de medicamentos, para evitar qualquer interação indesejada ou um agravamento das dores gástricas.

Os tipos de dores em causa: as dores de estômago.

Os outros alimentos que agravam estas dores: embora o mecanismo de ação não seja o mesmo, aconselha-se evitar os alimentos irritantes que contenham metilxantinas quando se sofre de dores gástricas:

  • café;
  • chá;
  • chocolate;
  • cola, etc.

As ervilhas secas, irritantes para o intestino

Os alimentos ricos em fibras insolúveis, como as ervilhas secas, podem agravar as dores e acentuar a diarreia em caso de síndrome do intestino irritável (SII).

Se este é o seu caso, evite consumi-las em excesso.

Pode, contudo, comê-las com parcimónia, pois estes alimentos são benéficos para a saúde global. Se há muito tempo que não as come, seja prudente e reintroduza-as gradualmente.

Os tipos de dores em causa: as dores intestinais.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • o trigo integral e produtos à base de trigo;
  • a espelta;
  • as couves e brócolos;
  • todas as ervilhas;
  • os frutos secos;
  • as sementes de linhaça.

Um truque natural interessante: os suplementos probióticos foram especialmente concebidos para apoiar o equilíbrio da microbiota intestinal e podem ajudar algumas pessoas que sofrem de SII (é o caso da fórmula Colon Friendly, que agrupa 4 espécies diferentes de probióticos).

As miudezas, demasiado ricas em purinas

A gota é uma forma de artrite que afeta principalmente os homens e que provoca crises de dores articulares especialmente fortes.

Para lutar contra esta doença, é preciso evitar ao máximo os alimentos ricos em purinas, que fazem subir o nível de ácido úrico.

As miudezas (moleja de vitela, fígado, rim, mioleira) são as fontes mais ricas em purinas.

Os tipos de dores em causa: as dores nas articulações.

Outros alimentos que agravam as dores pelas mesmas razões:

  • o arenque;
  • as anchovas;
  • as sardinhas;
  • o álcool.

Um truque natural interessante: a ginja é tradicionalmente recomendada em caso de gota, pela sua capacidade potencial de baixar os níveis de ácido úrico. Pode ser consumida na forma de suplemento (como Tart Cherry Extract, fabricado com ginja de Montmorency). Aconselhe-se, todavia, com um profissional de saúde.

A desabituação da cafeína, na origem de dores de cabeça

Nesta lista, o café é um caso um pouco à parte. Este alimento não desencadeia, por si só, dores (embora possa causar ansiedade e problemas de sono, que podem eles próprios ser responsáveis por outras perturbações).

É, mais precisamente, o seu consumo regular seguido de uma desabituação que pode ser temporariamente penoso.

As pessoas que bebem café todos os dias sofrem, de facto, de uma dependência física de cafeína: quando deixam de o consumir bruscamente, podem sofrer de irritabilidade, fadiga e dor de cabeça intensa.

Felizmente, estes sintomas não duram muito tempo. Manifestam-se geralmente 18 a 24 horas após a última ingestão de cafeína e dissipam-se gradualmente na semana seguinte.

Um bónus: descubra um “analgésico” tradicional – a casca de salgueiro-branco

Para reduzir as nossas dores, podemos evitar os alimentos que as agravam, mas também dar preferência a compostos naturais que parecem capazes de as aliviar!

E o campeão nesta matéria – segundo a medicina tradicional – é, sem dúvida, a casca interna do salgueiro-branco: contém salicina (um precursor do ácido salicílico, o princípio ativo da aspirina) bem como inúmeros compostos sinérgicos.

Apesar de ser comestível (pode fazer-se pão com ela, por exemplo), infelizmente é demasiado amarga para ser verdadeiramente apreciada.

É por esta razão que é utilizada preferencialmente em decocção (30 g por litro de água) ou, melhor ainda, na forma de suplemento alimentar normalizado em salicilina (como Willow Bark Extract).

O CONSELHO SUPERSMART

Referências

  1. Bell, R. F., Borzan, J., Kalso, E., & Simonnet, G. (2012). Food, pain, and drugs: Does it matter what pain patients eat? Pain, 153(10), 1993–1996. doi:10.1016/j.pain.2012.05.018
  2. Leknes, S., & Bastian, B. (2014). How does pain affect eating and food pleasure? Pain, 155(4), 652–653. doi:10.1016/j.pain.2014.01.0
  3. Fifi AC, Holton KF. Food in Chronic Pain: Friend or Foe? 2020 Aug 17;12(8):2473. doi: 10.3390/nu12082473. PMID: 32824467; PMCID: PMC7469060.
  4. Niciu MJ, Kelmendi B, Sanacora G. Overview of glutamatergic neurotransmission in the nervous system. Pharmacol Biochem Behav. 2012 Feb;100(4):656-64. doi: 10.1016/j.pbb.2011.08.008. Epub 2011 Aug 26. PMID: 21889952; PMCID: PMC3253893.
  5. Holton K.F., Taren D.L., A Thomson C., Bennett R.M., Jones K.D. The effect of dietary glutamate on fibromyalgia and irritable bowel symptoms. Exp. Rheumatol. 2012;30(Suppl. S74):10–17.
  6. Cairns, B. E. (2016). Influence of pro-algesic foods on chronic pain conditions. Expert Review of Neurotherapeutics, 16(4), 415–423. doi:10.1586/14737175.2016.1157471
  7. Estebe JP, Degryse C, Rezzadori G, Dimache F, Daccache G, Le Naoures A, Belbachir A, Schoeffler P, Sérandour AL. Tolerance and efficacy of a polyamine-deficient diet for the treatment of perioperative pain. Nutrition. 2017 Apr;36:33-40. doi: 10.1016/j.nut.2016.02.018. Epub 2016 Mar 8. PMID: 28336105.

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido
Consulta gratuita