Infusões, pós, cápsulas… Sempre sonhou dominar a arte subtil da fitoterapia? Resumo das principais opções de utilização das plantas medicinais para apoiar o seu organismo de forma natural.
Se nos remete para os remédios da nossa avó, a tisana é certamente a forma mais conhecida de tirar partido das plantas, nomeadamente depois de secas (1). O princípio geral é simples: mergulhar os vegetais em água para deles extrair os compostos hidrossolúveis. Esta aceção muito genérica engloba, todavia, preparações diferentes, que variam basicamente no seu método de extração.
Muito popular para fins de prazer ou terapêuticos, a infusão consiste em verter sobre a planta água quase fervente mas não a ferver (a cerca de 80-90 °C) para evitar degradar os compostos mais sensíveis. Destina-se mais especificamente às partes frágeis, como as flores ou as folhas, bem como às plantas aromáticas ricas em compostos voláteis, de onde são extraídos os óleos essenciais.
A duração da infusão depende sobretudo da parte vegetal usada. Conte 5 minutos para as flores, ou para as aromáticas suscetíveis de desenvolver um sabor amargo. Para uma infusão de folhas (por exemplo de moringa, que propicia a manutenção do nível de glicémia) pode ir até aos 10 minutos (2-3).
Para preservar e extrair o máximo de princípios ativos, é importante cobrir sempre a sua chávena enquanto está a fazer a infusão e espremer bem a planta após a infusão.
Para as partes mais rijas e fibrosas – como as sementes, as raízes ou as cascas – a decocção é o método mais indicado. Este processo de extração intenso difere da infusão essencialmente por começar a frio.
Por vezes triturada para conseguir uma melhor dissolução dos compostos, a planta é mergulhada em água fria que se leva a ferver lentamente. A ebulição é mantida durante alguns minutos e depois é interrompida. Segue-se a fase de infusão fora do lume e com o recipiente tapado. Basta, de seguida, filtrar o preparado (espremendo bem os restos da planta) antes de beber.
O tempo de ebulição e de infusão varia consoante as plantas e as partes utilizadas. A título de exemplo, para uma decocção de raiz de urtiga (que contribui, nomeadamente, para a saúde da próstata), preconiza-se geralmente deixar ferver a mistura durante 1 minuto e, depois, deixar repousar 10 minutos (4).
Em contacto com a água, as plantas mucilaginosas (ricas em mucilagem) libertam uma substância gelatinosa com propriedades calmantes, emolientes ou laxantes (5). É o caso da raiz de alteia, da flor de malva ou ainda das sementes de linhaça ou de psílio (6-8).
Para que esta mucilagem tenha tempo de inchar no líquido, convém deixar as plantas mergulhadas em água fria durante 10 horas. Fala-se de maceração a frio ou de infusão a frio. Este processo é adequado para as plantas eu contêm compostos termolábeis (que se degradam sob o efeito do calor).
Contrariamente ao álcool, a água não possui boas propriedades de conservação. Para evitar toda e qualquer proliferação bacteriana, tenha o cuidado de não prolongar a maceração de forma excessiva e de beber o preparado no prazo de 24 horas.
Utilizada para o fabrico de medicamentos homeopáticos, a tintura-mãe (ou alcoolatura) resulta da maceração de uma planta fresca num álcool forte, idealmente entre 60 e 90 °C, durante alguns dias a várias semanas. A calêndula, a arnica ou ainda o harpago, bom para a digestão, figuram entre as plantas mais célebres (9-10).
Difícil de confecionar em casa, este preparado exige rigor e minúcia. Em particular, tem de saber-se qual o índice de humidade da planta para determinar a relação correta entre vegetal-álcool. Na farmacopeia francesa, uma alcoolatura comporta 10 partes de álcool para 1 parte de planta (peso em seco).
Muito concentrada, a tintura-mãe utiliza-se geralmente em gotas, para aplicação local ou por via oral diluída num copo grande de água. Devido ao respetivo teor em álcool, é desaconselhada a grávidas ou mulheres a amamentar, bem como em caso de problemas hepáticos ou de sensibilidades gástricas.
Os extratos de plantas são muito semelhantes à tintura-mãe, embora o solvente utilizado não seja de natureza alcoólica. O mais frequente é as substâncias ativas serem extraídas por maceração em água ou glicerina; obtém-se então um extrato fluido.
De seguida, este extrato fluido pode ser transformado em extrato mole ou em extrato seco, eliminando todo ou parte do solvente. Tal é feito por liofilização (dessecação por congelação seguida de sublimação) ou nebulização (evaporação muito rápida em local atravessado por uma corrente de ar quente).
Os extratos secos de plantas são usados, nomeadamente, na elaboração de suplementos alimentares, na forma de cápsulas ou, mais raramente, de comprimidos.
O seu principal interesse reside no processo de estandardização (normalização) que assegura um teor mínimo elevado e constante de princípios ativos em cada cápsula. Deste modo, a concentração é sempre a mesma em todos os frascos e em todos os lotes; trata-se, neste sentido, da melhor forma galénica em termos de estabilidade e de eficácia. A maioria dos suplementos SuperSmart extraídos de plantas medicinais são extratos titulados deste tipo.
Por exemplo, as folhas de Bacopa monnieri, que contribuem para manter as funções cognitivas, devem as suas propriedades nootrópicas ao respetivo teor de bacósidos (11). Assim, a toma de um suplemento com uma dose elevada destas saponinas específicas permitirá observar os melhores benefícios esperados.
Como são fáceis de polvilhar sobre um batido ou numa vinagreta, os pós de plantas são muito populares nos últimos anos. Na indústria farmacêutica, servem também para fabricar tinturas, cápsulas ou comprimidos.
Dotadas de uma granulometria mais ou menos fina, provêm de plantas secas, pulverizadas e depois filtradas. Esta apresentação é particularmente adequada às plantas lenhosas difíceis de usar em infusão bem como às que são ricas em minerais.
Uma das mais conhecidas é a espirulina em pepitas, que propicia o tónus e a vitalidade, beneficiando de uma riqueza nutricional ímpar; proteínas vegetais, magnésio, vitaminas A, B, E, K... (12)
Encontramos igualmente pó de maca, que apoia a sexualidade e a fertilidade, para dissolver, por exemplo, numa bebida quente (13-14).
Os pós apresentam, todavia, uma estabilidade inferior relativamente às plantas inteiras (risco significativo de oxidação). Podem também perder alguns dos seus princípios ativos devido à trituração.
As plantas medicinais podem também atuar por via cutânea, por meio de cataplasmas, de compressas ou de loções.
A cataplasma consiste em aplicar o vegetal previamente amolecido em água quente ou mesmo triturado, na forma de uma pasta diretamente na pele. Convém deixar atuar durante cerca de vinte minutos e, de seguida, repetir a operação após algumas horas, se necessário.
Se a cataplasma de argila verde é muito apreciada pelas suas propriedades purificantes e descongestionantes, nomeadamente ao nível das articulações, a cataplasma à base de gengibre, que contribui para a boa saúde respiratória, é particularmente interessante para facilitar a evacuação dos mucos (15-16).
Assentando sobre o mesmo princípio, a compressa utiliza um tecido limpo embebido numa infusão ou numa decocção de plantas.
As loções agrupam os preparados de plantas muito diluídas: infusões, decocções, diluições de tintura-mãe… Suaves, servem, por exemplo, para friccionar o corpo para atenuar tensões musculares, ou para acalmar as peles irritadas ou propensas a vermelhidões – em particular as à base de camomila ou de hamamélis (17-18). Para banho de olhos, uma fórmula com centáurea azul proporciona um verdadeiro alívio em caso de trabalho prolongado ao ecrã.
As plantas medicinais são exploradas de tantas maneiras diferentes que é muito difícil elaborar uma lista exaustiva.
Salientamos, no entanto, que pode também encontrá-las:
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