O açafrão (Crocus sativus) é uma especiaria milenar amplamente utilizada e lamentavelmente muitas vezes falsificada e substituída pela curcuma, cujo preço de revenda e muito inferior. Nos últimos anos, o açafrão conheceu um aumento de interesse no seguimento de inúmeras investigações que dele conseguiram isolar extractos com elevadas doses de diversas substâncias activas.
As medicinas ayurvédica e persa utilizam tradicionalmente esta planta pelas suas propriedades sedativas. Aliás, os extractos normalizados em safranal são actualmente muito utilizados no tratamento de depressão ligeira a moderada. Na verdade impedem a reutilização da dopamina, da noradrenalina e da serotonina.
Entre os outros constituintes do açafrão, salientamos igualmente potentes antioxidantes a nível ocular. Estes carotenóides, naturalmente presentes no açafrão, como a crocina e a crocetina, oferecem uma protecção notável contra a degenerescência macular associada à idade (DMLA), apoiando as defesas antioxidantes dos fotorreceptores da retina, prevenindo assim esta afecção e remediando-a, mesmo num estado avançado.
Uma nova esperança para combater a DMLA
É actualmente dado adquirido que a acção antioxidante e anti apóptica da crocina e da crocetina protegem a retina dos danos oxidativos diários ocasionados por um excesso de radicais livres, exposição a níveis elevados de luz e tabagismo.
O stress oxidativo afecta a retina e provoca problemas como a DMLA, que implica uma degradação rápida da qualidade de vida.
A DMLA é uma afecção ocular dissimulada e indolor, na qual assistimos à deterioração progressiva da parte central da retina, que deixa de funcionar correctamente. Desse modo, as tarefas diárias do quotidiano, como a leitura ou a condução, tornam-se praticamente impossíveis e constituem um obstáculo muitas vezes insuperável.
A DMLA é uma das principais causas da perda de visão, sobretudo depois dos sessenta anos, podendo resultar na cegueira total.
Ensaios clínicos confirmam
Num estudo realizado em dupla ocultação e controlado por placebo, no qual uma pessoa com DMLA na fase inicial foi diagnosticada, os sujeitos tomaram diariamente 20 mg de um extracto de açafrão normalizado em crocina durante 3 meses. Os investigadores constataram, na quase totalidade dos casos, uma recuperação da sensibilidade da retina.
Um outro estudo realizado com ratos, numa dose diária de 1 mg por quilo de peso, evidenciou uma protecção altamente eficaz nos fotorreceptores da retina sujeitos a uma exposição contínua à luz. A toma de um açafrão normalizado em crocina durante 6 semanas permitiu assim proteger os fotorreceptores da retina contra o stress oxidativo, tanto a nível morfológico como funcional.
Os dados avançados pelo Dr. Natoli permitem perceber a forma como o açafrão actua para proteger os fotorreceptores contra os danos da luz. Os resultados não só fornecem conhecimentos sobre o mecanismo pelo qual os fotorreceptores podem ser protegidos contra a degenerescência, como sugerem também que a acção do açafrão vai muito para além do seu efeito antioxidante directo e parece interagir de forma muito significativa com a expressão dos genes.
A investigação sobre os efeitos da crocina contra a morte dos fotorreceptores induzida pela luz, num modelo in vitro, fornece a prova experimental da sua capacidade de suprimir o stress oxidativo causado pela luz e bloquear a morte dos fotorreceptores, evidenciando assim propriedades antioxidantes e preventivas contra a peroxidação lipídica.
Por último, num outro estudo, os extractos de açafrão revelaram a sua forte capacidade de aumentar o débito sanguíneo na retina e na coroidea.
Dose diária: 2 cápsulas
Número de doses por caixa: 30 |
Quantidade por dose |
Affron Eye® Extraído de estigmas de açafrão (Crocus sativus) normalizado a 3% de crocina) |
20 mg |
Outros ingredientes: Goma-arábica. Affron Eye®, Pharmactive, Espanha.
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Adultos. Tomar 2 cápsulas por dia.
Cada cápsula contém 10 mg de Affron Eye®.