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Quais os alimentos e suplementos alimentares que devem ser guardados no frigorífico?

Vamos pôr fim às ideias preconcebidas e elaborar a lista dos alimentos e dos suplementos alimentares que devem ou não ser guardados no frigorífico.

Alimentos no frigorífico

Alimentos – quais conservar no frigorífico e quais guardar nos armários?

Os alimentos a guardar no frigorífico

É útil indicá-lo? Certos alimentos têm imperativamente de ser conservados no frigorífico (a temperatura de um frigorífico ronda geralmente 0 a 6° C). E isto, por um período máximo que depende de cada tipo de alimento e do respetivo estado (cru ou cozinhado):

  • as carnes;
  • os peixes frescos;
  • o leite cru.

Além disso, todos os produtos alimentares não confitados devem ser conservados no frio após a abertura: leite pasteurizado, caixa de conserva começada, sumo de fruta, sopas, legumes preparados, etc.

Relativamente aos ovos, que não são conservados no frios nos supermercados, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) abordou a questão numa artigo científico de julho de 2014: “Conservar os ovos no frigorífico é a única forma de reduzir o risco acrescido de infeção devido a uma conservação prolongada. Todavia, como as datas limite de venda e de consumo são de mais de três semanas, o risco aumenta, mesmo que os ovos sejam refrigerados nos estabelecimentos de venda” (1)

Por último, no que concerne o queijo e a manteiga, tal depende dos gostos, das vontades, dos hábitos, mas também das temperaturas exteriores: para uma conservação ideal, em particular no verão, deve privilegiar-se o frigorífico. No inverno, a manteiga e o queijo podem ser conservados à temperatura ambiente, num recipiente adequado (manteigueira, caixa para queijos).

Os alimentos a não colocar no frigorífico

Alguns alimentos, por contrário, perdem o sabor, a textura ou as suas qualidades nutricionais se forem guardados no frigorífico:

  • batata;
  • tomate;
  • alho;
  • abacate;
  • chocolate;
  • melão e melancia;
  • pepino;
  • manjericão;
  • pão.

Por último, alguns alimentos e condimentos, que são tradicionalmente conservados no frigorífico, podem muito bem encontrar o seu lugar num armário despenseiro:

  • compotas, mesmo abertas;
  • cornichons;
  • mostarda (é mais forte no frigorífico, mais suave à temperatura ambiente; quanto à crosta que forma, não constitui perigo);
  • café moído;

Suplementos alimentares – quais colocar ou não no frigorífico?

A maioria dos suplementos alimentares são produtos secos!

Regra geral, os suplementos alimentares não precisam de ser conservados no frigorífico. São produzidos a partir de extratos secos e/ou de óleos, o que permite uma conservação muito simples.

A única recomendação reside em privilegiar uma conservação em local fresco e seco ao abrigo da luz para evitar que as qualidades dos suplementos alimentares não se deteriorem.

Contudo, alguns suplementos alimentares, devido à sua natureza (organismos vivos em particular), conservam-se melhor e durante mais tempo se forem guardados no frigorífico.

Para as fórmulas probióticas – privilegie o frio

À semelhança do fermento de padeiro que compra em saquetas, os probióticos são microrganismos vivos “desativados” por um processo de desidratação. Ora, nesta forma, os probióticos e leveduras podem estar sujeitos a um forte stress oxidativo (2).

Para limitar este risco de stress oxidativo, os probióticos podem ser acondicionados em blister hermético que os protege do oxigénio. Podem também ser adicionados determinados compostos à fórmula probiótica, tais como sorbitol ou inulina para propiciar a conservação (3).

Por fim, recomenda-se um armazenamento no frio, antes do envio (como se faz na Supersmart para os probióticos que necessitam desta prática) mas também posteriormente, em sua casa.

De entre as nossas referências, esta conservação no frio é particularmente recomendada para os probióticos seguintes:

  • Probio Forte (DR Caps™ de libertação retardada, humidade mínima, inulina, blister hermético, liofilização, conservação em local refrigerado antes do envio).
  • Candalb (DR Caps™ de libertação retardada, humidade mínima, inulina, frasco hermético, liofilização, conservação em local refrigerado antes do envio).
  • Oral Health (stick individual, sorbitol, liofilização, embalagem hermética, conservação em local refrigerado antes do envio).
  • Lactobacillus reuteri (DR Caps™ de libertação retardada, humidade mínima, frasco hermético, liofilização, conservação em local refrigerado antes do envio).

Conservar corretamente o seu gel de aloé vera

Proveniente da polpa da planta suculenta com o mesmo nome, o gel de aloé vera é rico em ácidos gordos benéficos, em esteróis, em ácidos orgânicos, em fenóis, etc. que apresentam inúmeros benefícios para o organismo e para a pele (4).

Fortemente sujeito à oxidação, no caso de uma preparação feita em casa, o gel de aloé vera apenas pode ser conservado por cerca de dez dias no frigorífico, ou um pouco mais se lhe adicionar vitamina E, vitamina C ou algumas gotas de óleos essencial de sementes de toranja.

Relativamente ao gel de aloé vera disponibilizado pela SuperSmart (Organic Aloe Vera), contém ácido cítrico, sorbato de potássio e benzoato de sódio, a fim de maximizar o tempo de conservação. Graças a isso, pode ser guardado no frigorífico durante 1 mês depois de aberto.

Os suplementos de DIM gostam de frio?

Uma molécula natural que surge durante a digestão das crucíferas, o Di-indolilmetano (DIM) é um metabolito natural igualmente sujeito ao stress oxidativo. Por isso, o DIM deve ser conservado a uma temperatura compreendida entre 2 e 8 °C (5).

Por esta razão, conserve no frigorífico os seus suplementos alimentares que contêm DIM, tais como Natural Anti Aromatase Support, uma fórmula otimizada contra o excesso de produção de estrogénios, graças a uma combinação sinérgica de DIM e também de crisina, de extrato de agaricus, de naringina, de genisterina, etc.

Atenção: é perfeitamente normal que a DIM se torne rosa com o passar do tempo; isso não altera os seus benefícios.

Enzimas no frigorífico – cada caso é um caso

As enzimas são proteínas que atuam no organismo como catalisadores de determinadas reações químicas.

Ora, quer se trate de enzimas digestivas (que, como o nome indica, participam na digestão dos macro e dos micro nutrientes) ou de enzimas metabólicas (que regulam os processos orgânicos), mesmo a temperaturas moderadas como 20 °C, a cinética de desnaturação térmica de inúmeras enzimas é significativa (desde algumas horas até alguns dias de semi-vida).

É por esta razão que é recomendado conservar os preparados enzimáticos no frio (a temperaturas de 3 °C ou 4 °C). Desta forma, a estabilidade é geralmente garantida por vários meses.

É, por exemplo, o caso para os suplementos alimentares seguintes:

  • Catalase: enzima metabólica natural cuja produção diminui com a idade, a catálase preserva, nomeadamente, os pigmentos dos cabelos, limitando dessa forma o surgimento dos cabelos brancos (6);
  • Pancreatin: o suco pancreático contém três tipos de enzimas digestivas diferentes: a tripsina, a quimotripsina e a pancreatina, envolvidas na digestão das proteínas e dos ácidos gordos (7);
  • NADH: a nicotinamida adenina dinucleótido é um importante cofator de inúmeras reações enzimáticas no organismo. Está envolvida, nomeadamente, na produção de L-Dopa, precursor da dopamina (8).

O CONSELHO SUPERSMART

Referências

  1. https://www.efsa.europa.eu/fr/press/news/140731
  2. RASCÓN, M. P., HUERTA-VERA, K., PASCUAL-PINEDA, L. A., et al.Osmotic dehydration assisted impregnation of Lactobacillus rhamnosus in banana and effect of water activity on the storage stability of probiotic in the freeze-dried product. Lwt, 2018, vol. 92, p. 490-496.
  3. MIREMADI, Fatemeh et SHAH, Nagendra P. Applications of inulin and probiotics in health and nutrition.
  4. VOGLER, B. K. et ERNST, E. Aloe vera: a systematic review of its clinical effectiveness. British journal of general practice, 1999, vol. 49, no 447, p. 823-828.
  5. KAMAL, A. et QURESHI, A. Ali. Syntheses of some substituted di-indolylmethanes in aqueous medium at room temperature. Tetrahedron, 1963, vol. 19, no 4, p. 513-520.
  6. CLAIBORNE, A. L. Catalase activity. In : CRC handbook of methods for oxygen radical research. CRC press, 2018. p. 283-284.
  7. AKESON, Walter R. et STAHMANN, Mark A. A pepsin pancreatin digest index of protein quality evaluation. The Journal of nutrition, 1964, vol. 83, no 3, p. 257-261.
  8. WU, Hong, TIAN, Chunyong, SONG, Xiaokai, et al.Methods for the regeneration of nicotinamide coenzymes. Green Chemistry, 2013, vol. 15, no 7, p. 1773-1789.

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