0
pt
US
WSM
255927141

O meu carrinho

O seu carrinho está vazio.
Menu

Quanto tempo devem durar as curas de probióticos?

As curas de probióticos são soluções naturais para reduzir as infecções, combater a inflamação e melhorar a digestão. Mas quanto tempo devem durar?

Ilustração bactérias probióticas

Os probióticos são micro-organismos vivos (bactérias e leveduras) que são benéficos para o organismo. Encontramo-los nos iogurtes, nas bebidas fermentadas como o quefir ou o kombucha e, como é evidente, nos complementos alimentares de probióticos. Estes foram concebidos inicialmente para reequilibrar o microbiota, que pode ser perturbado por fatores variados, tais como os tratamentos com antibióticos, a má alimentação ou as doenças. São, por isso, apreciados para mitigar os sintomas digestivos incomodativos como os inchaços, a obstipação, os gases e as dores de barriga.

Contudo, a comunidade científica rapidamente se apercebeu que a sua influência no organismo era muito mais abrangente. Os probióticos libertam substâncias que inibem o desenvolvimento dos agentes patogénicos, estimulam o sistema imunitário, interagem com o sistema nervoso presente ao nível do intestino ou combatem a inflamação crónica.

A duração ideal de uma cura de probióticos depende da indicação desejada.

O intestino irritável, a diarreia e a digestão difícil

Os ensaios clínicos que incidem nos problemas de digestão (1-3) sugerem curas de 1 a 3 meses para melhorar a digestão. A maioria das vezes, os probióticos devem ser tomadas pela manhã, em jejum, com um copo de água, 15 a 20 minutos antes do pequeno-almoço.

O probiótico recomendado: Probio Forte (5 espécies de probióticos)

A obstipação

Os ensaios clínicos parecem preconizar curas de quatro semanas (4-5). Os probióticos são geralmente tomados 30 minutos depois do pequeno-almoço ou das outras refeições.

O probiótico recomendado : Bifidobacterium longum (estirpe BB536)

Os efeitos secundários dos antibióticos e da quimioterapia

Os trabalhos mostram que é preferível começar a cura de probióticos em simultâneo com o tratamento com antibióticos ou quimioterapia (6-9). Os probióticos devem ser ingeridos pelo menos duas horas depois da toma dos antibióticos. A cura deve continuar após o fim do tratamento, em média durante uma a duas semanas. Este tipo de efeitos benéficos é dos mais documentados no plano científico. O risco de diarreia e de problemas digestivos é consideravelmente reduzido.

O probiótico recomendado: Lactobacillus rhamnosus (estirpe CNCM I-2745)

A diarreia do viajante

Recomendam-se curas de 3 semanas se viaja na mesma região geográfica. Devem ser prolongadas se mudar várias vezes de região.

O probiótico recomendado: Saccharomyces boulardii

As infecções invernais e a estimulação do sistema imunitário

Existem duas opções possíveis (10-12): começar uma cura no outono até ao final do inverno (6 meses de cura, de novembro a maio) ou quando uma pessoa do agregado familiar fica doente (duas semanas de cura).

Os probióticos recomendados: Bifidobacterium longum (estirpe BB536) e Bacillus subtilis 60 mg (estirpe I-2745)

Uma ajuda na perda de peso

Vários estudos preliminares (13-15) mostram que certas estirpes de probióticos como o Lactobacillus gasseri podem ajudar a reduzir as gorduras viscerais e subcutâneas do abdómen. As curas duram geralmente 3 meses, associadas a uma redução dos aportes calóricos. Aconselha-se tomar o complemento 30 minutos antes das refeições.

O probiótico recomendado: Lactobacillus gasseri

As perturbações do humor, a depressão

Trabalhos recentes mostram que certas estirpes de probióticos contribuem para reduzir as perturbações do humor, a depressão, a ansiedade e os níveis de cortisol (a hormona do stress) graças à respetiva capacidade de reduzir a inflamação intestinal e de comunicar com o cérebro através do nervo pneumogástrico (16-18). A duração da cura aconselhada é de 4 a 6 semanas. Idealmente, os probióticos devem ser tomados ao pequeno-almoço.

O probiótico recomendado: Lactoxira (oito estirpes de psicobióticos)

Os problemas de pele

Alguns probióticos do género Lactobacillus contribuem para diminuir a inflamação nas diferentes camadas da pele. Reforçam a barreira intestinal, modulam o sistema imunitário e aumentam a produção de citocinas anti-inflamatórias. Geralmente, consideram-se curas de 2 a 3 meses.

O probiótico recomendado: Derma Relief (4 estirpes + vitaminas B2, E e C + fruto-oligossacáridos)

A redução do colesterol sanguíneo

Certas estirpes de probióticos como o Lactobacillus reuteri são recomendadas para a saúde cardiovascular pois podem baixar o índice de colesterol LDL sanguíneo (19-20). São aconselhadas curas de dois meses, pelo menos, para obter os primeiros resultados, mas alguns investigadores avaliaram de forma positiva curas com duração de um ano. Idealmente, os probióticos devem ser tomados ao pequeno-almoço e ao jantar.

O probiótico recomendado: Lactobacillus reuteri

Como maximizar a eficácia das curas de probióticos?

  • Conserve-os no frigorífico quando tal for indicado no rótulo (em alguns casos não é necessário). Em todos os casos, proteja-os da humidade, da luz e do calor.
  • Escolha o complemento certo para a indicação certa. As várias estirpes não são equivalentes nem conferem os mesmos benefícios.
  • Privilegie os probióticos de qualidade, acondicionados em cápsulas gastro-resistentes (como as cápsulas DRCaps™ dos nossos complementos): os micro-organismos têm de sobreviver à acidez do estômago e chegar vivos ao seu intestino. É cientificamente reconhecido que a quantidade de bactérias que chegam vivas ao intestino é o critério de qualidade mais importante de uma fórmula probiótica.
  • Tome-os na altura certa: a maior parte das vezes, de manhã, antes, durante ou depois do pequeno-almoço (consoante a indicação pretendida).
  • Opte por probióticos fabricados por um processo de liofilização (preferível à atomização). É esse, evidentemente, o tratamento que escolhemos para os nossos complementos. É mais dispendioso, mas permite uma melhor estabilidade dos probióticos. Para alguns de entre eles, mais frágeis, adicionamos ingredientes naturais, como a inulina extraída naturalmente da raiz de chicória. Trata-se de um glúcido lioprotetor que reduz a formação dos cristais de gelo durante o processo de fabrico e que diminui os danos celulares infligidos aos probióticos aquando da conservação.

Referências

  1. Sisson, Ayis & Bjarnason, Randomised clinical trial: a liquid multi‐strain probiotic vs. placebo in the irritable bowel syndrome – a 12 week double‐blind study, https://doi.org/10.1111/apt.12787
  2. De Chambrun, Neut, Chau et al. A randomized clinical trial of Saccharomyces cerevisiae versus placebo in the irritable bowel syndrome, https://doi.org/10.1016/j.dld.2014.11.007
  3. Majeed et al. Bacillus coagulans MTCC 5856 supplementation in the management of diarrhea predominant Irritable Bowel Syndrome: a double blind randomized placebo controlled pilot clinical study, Nutrition Journalvolume 15, Article number: 21 (2016)
  4. Eskesen et al. Effect of the probiotic strain Bifidobacterium animalis subsp. lactis, BB-12®, on defecation frequency in healthy subjects with low defecation frequency and abdominal discomfort: a randomised, double-blind, placebo-controlled, parallel-group trial, DOI: https://doi.org/10.1017/S0007114515003347
  5. Ojetti et al. The effect of Lactobacillus reuteri supplementation in adults with chronic functional constipation: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Gastrointestin Liver Dis. 2014 Dec;23(4):387-91. doi: 10.15403/jgld.2014.1121.234.elr.
  6. Suez, Zmora et al. Post-Antibiotic Gut Mucosal Microbiome Reconstitution Is Impaired by Probiotics and Improved by Autologous FMT, DOI: https://doi.org/10.1016/j.cell.2018.08.047
  7. Hempel, et al (2005), Probiotics for the Prevention and Treatment of Antibiotic-Associated Diarrhea, A systematic review and meta-analysis. JAMA. 307 (18) : 1959-1969.
  8. Johnston, et al (2012). Probiotics for the Prevention of Clostridium difficile–Associated Diarrhea: A Systematic Review and Meta-analysis, DOI: 10.7326/0003-4819-157-12-201212180-00563
  9. Kabbani, et al. Prospective randomized controlled study on the effects of Saccharomyces boulardii CNCM I-745 and amoxi.-clavulanate or the combination on the gut microbiota of healthy volunteers, GUT MICROBES 2017, VOL. 8, NO. 1, 17–32, http://dx.doi.org/10.1080/19490976.2016.1267890
  10. Berggren et al, Randomised, double-blind and placebo-controlled study using new probiotic lactobacilli for strengthening the body immune defence against viral infections. Eur J Nutr. 2011 Apr;50(3):203-10. doi: 10.1007/s00394-010-0127-6. Epub 2010 Aug 28.
  11. Leyer et al. Probiotic Effects on Cold and Influenza-Like Symptom Incidence and Duration in Children, doi: 10.1542/peds.2008-2666
  12. Gerasimov et al. Role of short-term use of L. acidophilus DDS-1 and B. lactis UABLA-12 in acute respiratory infections in children: a randomized controlled trial, European Journal of Clinical Nutrition volume 70, pages463–469 (2016)
  13. Kadooka et al. Regulation of abdominal adiposity by probiotics (Lactobacillus gasseri SBT2055) in adults with obese tendencies in a randomized controlled trial. Eur J Clin Nutr. 2010 Jun;64(6):636-43. doi: 10.1038/ejcn.2010.19. Epub 2010 Mar 10.
  14. Kadooka et al. Effect of Lactobacillus gasseri SBT2055 in fermented milk on abdominal adiposity in adults in a randomised controlled trial. Br J Nutr. 2013 Nov 14;110(9):1696-703. doi: 10.1017/S0007114513001037. Epub 2013 Apr 25.
  15. Sanchez et al. Effect of Lactobacillus rhamnosus CGMCC1.3724 supplementation on weight loss and maintenance in obese men and women. Br J Nutr. 2014 Apr 28;111(8):1507-19. doi: 10.1017/S0007114513003875. Epub 2013 Dec 3.
  16. Bercik et al (2011). The anxiolytic effect of Bifidobacterium longum NCC3001 involves vagal pathways for gut–brain communication, doi: 10.1111/j.1365-2982.2011.01796.x
  17. Pinto-Sanchez et al (2017). Probiotic Bifidobacterium longum NCC3001 Reduces Depression Scores and Alters Brain Activity: A Pilot Study in Patients With Irritable Bowel Syndrome, DOI: https://doi.org/10.1053/j.gastro.2017.05.003
  18. Messaoudi et al (2011). Assessment of psychotropic-like properties of a probiotic formulation (Lactobacillus helveticus R0052 and Bifidobacterium longum R0175) in rats and human subjects, DOI: https://doi.org/10.1017/S0007114510004319.
  19. Jones et al. Cholesterol lowering and inhibition of sterol absorption by Lactobacillus reuteri NCIMB 30242: a randomized controlled trial, European Journal of Clinical Nutritionvolume 66, pages1234–1241 (2012)
  20. DiRienzo, Effect of probiotics on biomarkers of cardiovascular disease: implications for heart-healthy diets, Nutrition Reviews® Vol. 72(1):18–29

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido
Consulta gratuita