O selénio é um elemento químico cujo símbolo é Se, descoberto no século XIX por químicos suecos. É muito semelhante ao telúrio, um composto cujo nome faz referência à deusa romana da terra (Tellus). É por esta razão que foi designado selénio, em homenagem à deusa romana da Lua (Selene).
Fotossensível, o selénio foi utilizado durante muitos anos para fabricar células de máquinas fotográficas e é ainda utilizado para fabricar células fotovoltaicas. Em dermatologia, o sulfureto de selénio é utilizado como antifúngico, etc. Em suma: é um metalóide espantoso com inúmeras propriedades.
Foram depois necessários vários anos de investigação para descobrir que o selénio está naturalmente presente no solo, um pouco por toda a parte no planeta, em quantidades diferentes. É dessa forma que passa para a nossa alimentação; primeiro é captado pelas plantas, depois pelos animais que ingerem essas plantas.
E, felizmente, pois trata-se de um oligoelemento crucial para o funcionamento correto do nosso organismo.
Na verdade, é precursor de certas enzimas cuja função é primordial para “limpar” os radicais livres. Ao fazê-lo, o selénio propicia a longevidade das nossas células. É por isso que ele é considerado como um dos antioxidantes mais potentes que podemos consumir. (1-2).
De acordo com a Autoridade europeia para a segurança dos alimentos, o selénio contribui para:
É primordialmente nos frutos do mar e em alguns peixes que temos mais hipóteses de encontrar selénio; lota, ostras, carapau, atum, sardinhas, mexilhões, vieiras, lavagante, etc. são alimentos ricos em selénio.
O oligoelemento pode também estar presente em boas quantidades na carne, nas miudezas ou nos ovos. Por último, encontramos também selénio nas oleaginosas, nomeadamente nos frutos de casca rija tais como nozes de macadâmia, avelãs, amêndoas, etc.
Realçamos, no entanto, que é geralmente impossível prever qual a quantidade de selénio existente em cada um destes alimentos. Apenas uma análise exata de cada produto, após a compra, poderia permitir saber com exatidão qual a quantidade de selénio que ele contém. Com efeito, a quantidade de selénio presente nos alimentos depende da quantidade de selénio presente no solo. Ora, esta distribuição é desigual.
Quanto à dosagem, o aporte diário de selénio geralmente aconselhado é de cerca de 200 mcg.
Assim, podemos aconselhar-lhe o suplemento L-Selenomethionine. Este fornece-lhe precisamente 200 mcg de selénio por dia.
Nota: tenha cuidado para evitar a toma excessiva ou contínua de suplementos de selénio.
Referências
Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário
Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião