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5 plantas para lutar contra a inflamação crónica

A inflamação crónica está na origem de inúmeras patologias. Mas não é uma fatalidade – descubra os nossos conselhos para a combater de forma natural com a ajuda de plantas!

Mulher que toca no ombro inflamado e doloroso

A inflamação crónica – que é?

O processo inflamatório é desencadeado de forma natural pelo organismo em caso de agressão (infeção, ferimento, stress...) Mas quando a inflamação se eterniza, o corpo sofre com ela e as consequências podem ser muito graves. Soluções naturais podem ajudá-lo(a) a regular esta inflamação crónica.

A curcuma, a especiaria anti-inflamatória por excelência

Esta especiaria de cor amarela tão característica é também um remédio natural formidável; luta contra os radicais livres, baixa a tensão arterial… Foi a ayurveda – a medicina tradicional indiana – que descreveu primeiro os seus benefícios; estes são hoje em dia amplamente aplicados nos tratamentos complementares ocidentais.

A curcumina é o seu princípio ativo principal, responsável pelos benefícios citados acima e por uma ação anti-inflamatória potente. A curcuma em pó protege assim inúmeros elementos-chave do organismo de uma inflamação excessiva: as artérias, os intestinos, o pâncreas, os olhos…

A curcumina atua também na inflamação dos tecidos em geral, que pode conduzir a determinados cancros (1). A especiaria faz igualmente valer os seus efeitos benéficos na inflamação crónica das articulações: esta é muito comum e está na origem, nomeadamente da artrose e da poliartrite reumatóide . O consumo de curcuma diminui o inchaço das articulações e a dor associada e, tudo isso sem efeitos indesejados nas doses recomendadas (2).

Na prática: a curcuma, de sabor discreto e consensual, polvilha-se em tudo! Em pratos preparados, nas sopas, nas saladas… Podemos também maximizar os seus efeitos tomando suplementos alimentares altamente concentrados em curcumina (Super Curcuma, Natural Curcuma...) Estes são muitas vezes completados com pimenta, que facilita a respetiva absorção.

O harpago, uma raiz contra a artrose

No que toca a aliviar a artrose, o harpago deu igualmente provas. Vulgarmente designado “garra-do-diabo”, esta planta cresce em meios muito áridos, como os desertos e as estepes.

É rica em harpagósido e em procúmbido: dois glucoiridóides (moléculas complexas que dispõem de uma parte lipídica e de uma parte glicídica) reputadas pelos respetivos efeitos anti-inflamatórios. Na verdade, estes compostos rivalizam com os tratamentos medicamentosos quando se trata de reduzir a dor devida à artrose (3). Outros estudos mostraram que o harpago reduz a rigidez articular e melhora a mobilidade, nomeadamente no caso de lumbago (4).

Na prática: o harpago pode ser encontrado na forma de suplemento alimentar (Super Harpagophytum). Recomenda-se seguir uma cura de longa duração (dois a três meses) para beneficiar das vantagens desta planta.

O salgueiro-branco, analgésico natural

A casca de salgueiro-branco contém salicilina em grande quantidade, que está na base de um dos tratamentos medicamentosos analgésicos mais comuns: a aspirina. O salgueiro-branco tem, de facto, a faculdade de bloquear o processo de inflamação e os sintomas que o acompanham, como a dor e o inchaço (5).

Possui também a vantagem de conter flavonóides e polifenóis que potenciam a sua atividade anti-inflamatória (6). Por último, constatam-se poucos efeitos secundários, o que faz com que a casca de salgueiro-branco seja um aliado terapêutico incontornável em caso de inflamação crónica. Os seus efeitos foram evidenciados na enxaqueca, na artrose, nas dores lombares…

Na prática: existem suplementos alimentares com elevada concentração de salicilina (encontramo-la nomeadamente em Willow Bark Extract). Atenção: em caso de alergia à aspirina é melhor evitar tomar suplementos que contenham salicilina.

O gengibre para as doenças inflamatórias do intestino

Ralado na comida, em infusão no chá… as qualidades gustativas do gengibre são bem conhecidas. Mas ele é também um formidável anti-inflamatório: a medicina tradicional chinesa utiliza-o para este fim há muitos anos. O gengibre, com a ajuda dos seus gingeróis, bloqueia, de facto, a síntese das prostaglandinas (7). Estas integram os principais compostos que desencadeiam a inflamação no organismo, nomeadamente no caso da endometriose e das dores ligadas a esta inflamação.

O gengibre demonstrou efeitos potentes nas dores menstruais, sendo muito seguro para o organismo (8). Outros estudos evidenciaram também o papel do gengibre para aliviar a inflamação no caso das doenças inflamatórias crónicas do intestino (doença de Crohn, rectocolite hemorrágica…) (9) Esta planta atua em profundidade contra os processos inflamatórios crónicos.

Na prática: fresco ou seco, o gengibre pode ser adicionado à sua alimentação no quotidiano. Ainda mais eficaz: podemos tomar gengibre concentrado na forma de suplemento alimentar (Super Gingerols).

O cravo-da-índia luta contra a inflamação preservando o estômago

O cravo-da-índia, especiaria estrela do inverno, é particularmente rico em eugenol. Este composto altamente aromático atua a vários níveis na inflamação. Os seus efeitos foram evidenciados na asma e em outras patologias inflamatórias dos pulmões, bem como em alguns modelos de cancro (10). A ação exaustiva do cravo-da-índia torna-o uma especiaria aconselhada para a inflamação crónica em geral.

Na prática: o cravo-da-índia pode ser utilizado na cozinha, claro, mas também como óleo essencial. Atenção: o eugenol é um composto alergénico e, regra geral, os óleos essenciais devem ser utilizados com precaução. Não hesite em aconselhar-se com o seu farmacêutico. Pode igualmente tomar suplementos nutricionais que contenham eugenol.

A inflamação crónica tem efeitos nocivos graves no corpo. Para preservar um bom capital saúde, a fitoterapia pode ajudar, além da adoção de bons hábitos diários, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico. Muito com que lutar de forma natural e eficaz contra a inflamação!

Referências

  1. Jurenka JS. Anti-inflammatory properties of curcumin, a major constituent of Curcuma longa: a review of preclinical and clinical research. Altern Med Rev. 2009 Jun;14(2):141-53.
  2. Javadi M, Khadem Haghighian H, Goodarzy S, Abbasi M, Nassiri-Asl M. Effect of curcumin nanomicelle on the clinical symptoms of patients with rheumatoid arthritis: A randomized, double-blind, controlled trial. Int J Rheum Dis. 2019 Oct;22(10):1857-1862.
  3. Chantre P, Cappelaere A, Leblan D, Guedon D, Vandermander J, Fournie B. Efficacy and tolerance of Harpagophytum procumbens versus diacerhein in treatment of osteoarthritis. Phytomedicine. 2000 Jun;7(3):177-83.
  4. Grant, L., McBean, D.E., Fyfe, L. and Warnock, A.M. (2007), A review of the biological and potential therapeutic actions of Harpagophytum procumbens. Phytother. Res., 21: 199-209.
  5. Beer AM, Wegener T. Willow bark extract (Salicis cortex) for gonarthrosis and coxarthrosis--results of a cohort study with a control group. Phytomedicine. 2008 Nov;15(11):907-13.
  6. Nahrstedt A, Schmidt M, Jäggi R, Metz J, Khayyal MT. Willow bark extract: the contribution of polyphenols to the overall effect. Wien Med Wochenschr. 2007;157(13-14):348-51.
  7. Grzanna R, Lindmark L, Frondoza CG. Ginger--an herbal medicinal product with broad anti-inflammatory actions. J Med Food. 2005 Summer;8(2):125-32.
  8. Rahnama P, Montazeri A, Huseini HF, Kianbakht S, Naseri M. Effect of Zingiber officinale R. rhizomes (ginger) on pain relief in primary dysmenorrhea: a placebo randomized trial. BMC Complement Altern Med. 2012;12:92. Published 2012 Jul 10. doi:10.1186/1472-6882-12-92.
  9. Zhang M, Viennois E, Prasad M, Zhang Y, Wang L, Zhang Z, Han MK, Xiao B, Xu C, Srinivasan S, Merlin D. Edible ginger-derived nanoparticles: A novel therapeutic approach for the prevention and treatment of inflammatory bowel disease and colitis-associated cancer. Biomaterials. 2016 Sep;101:321-40.
  10. Barboza JN, da Silva Maia Bezerra Filho C, Silva RO, Medeiros JVR, de Sousa DP. An Overview on the Anti-inflammatory Potential and Antioxidant Profile of Eugenol. Oxid Med Cell Longev. 2018;2018:3957262. Published 2018 Oct 22. doi:10.1155/2018/3957262.

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