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As maravilhas do Ginkgo Biloba - Benefícios, Posologia e Lendas

Todos os que se interessam por árvores e pela fitoterapia acabam irremediavelmente por “esbarrar” no ginkgo biloba. É uma curiosidade da natureza que temos de ver pelo menos uma vez na vida...

Se tivesse uma máquina de viajar no tempo e escolhesse a época dos dinossauros, há 150 milhões de anos, seria levado(a) para um mundo muito diferente do nosso. A quase totalidade das espécies vivas parecer-lhe-iam totalmente insólitas e extravagantes, mas algumas ser-lhe-iam muito familiares. É o caso do Ginkgo biloba, esta árvore misteriosa que ilumina as ruas de Tóquio ou de Nova Iorque e que, ao que parece, estaria no primeiro plano para contribuir para a extinção dos dinossauros.

Foi há 65 milhões de anos. A título comparativo, o ser humano apenas existe há 300.000 anos. Como diabo é que este decano das árvores conseguiu atravessar as idades e sobreviver a todos os fenómenos biológicos e geológicos do planeta e na barba de todos aqueles com quem conviveu? O segredo reside provavelmente no engenho da sua composição celular. Os investigadores encontraram nela uma mistura de micronutrientes sensacional que lhe permite resistir às doenças, aos parasitas, aos poluentes, ao calor, aos insetos e até ao envelhecimento dado que o ginkgo biloba pode viver até 3000 anos.

O decano das árvores que desafia o tempo

Quando os primeiros botanistas ocidentais se depararam com esta árvore no século XVII, mostraram-se muito perplexos. Seria uma conífera? Uma folhuda? Esta árvore excêntrica não se enquadrava em qualquer das famílias de plantas existentes. Por conseguinte, foi preciso criar uma família só para ela, apesar de ela ser o único membro dessa família. Rapidamente, ao compará-lo a fósseis, os investigadores aperceberam-se que o Ginkgo biloba era de facto o último sobrevivente de um grupo de árvores muito populares que viviam há cerca de 150 milhões de anos. Estas árvores atípicas extinguiram-se na América do Norte há 7 milhões de anos e depois na Europa há cerca de 3 milhões de anos, provavelmente devido à extinção dos mamíferos e dos répteis que estavam envolvidos na expansão das suas “sementes”. Mas, contra todas as expectativas, uma espécie deste grupo sobreviveu na China, na sombra e ao abrigo dos olhares (1). O Ginkgo biloba é o único representante da família dos ginkgophyta, provavelmente a mais antiga das famílias de árvores no mundo.

E é um verdadeiro milagre que ele ainda continue entre nós atualmente, pois os dinossauros e os grandes mamíferos que garantiam antigamente a dispersão das suas “sementes” desapareceram todos. O ginkgo biloba havia implementado um meio astucioso de os atrair, tornando as suas “sementes” muito cheirosas. Mas é preciso não esquecer que o olfato é uma função sensorial que difere enormemente entre espécies, dado que – para nós – estas “sementes” exalam um odor muito desagradável, que não incita verdadeiramente à sua degustação. Se a curiosidade o espicaça, saiba que será difícil satisfazê-la; como este subterfúgio apenas é explorado pelas fêmeas, as cidades escolhem geralmente indivíduos machos para fins ornamentais… Isto permite aos mais iniciados colher serenamente as “sementes” cujo gosto lembra um pouco o pistáchio (2).

Seja como for, mesmo existindo hoje em dia pássaros e pequenos mamíferos susceptíveis de dispersar as suas sementes, o Gingko biloba parece ter sobrevivido nos últimos milénios graças à ação do ser humano e talvez até dos monges budistas que o plantavam em tornos dos mosteiros. Hoje em dia, a sua recolonização progressiva do mundo continua frágil, mas testemunha – uma vez mais – a sua incrível tenacidade ao tempo ou à maioria das espécies que seguem o caminho inverso…

As particularidades da árvore dos mil escudos

Nozes de Ginkgo bilobaTodos os que se interessam por árvores e pela fitoterapia acabam irremediavelmente por “esbarrar” no ginkgo biloba. É uma curiosidade da natureza que temos de ver pelo menos uma vez na vida, nem que seja pelo aspeto singular das suas folhas e pela cor amarela-ouro que arboram no outono. Mas o espetáculo mais impressionante acontece no crepúsculo do inverno, quando as folhas caem todas ao mesmo tempo, formando um tapete dourado de um esplendor feérico. Milhares de visitantes vêm admirar este fenómeno todos os anos, no templo budista de Guanyin Gu.

O seu modo de reprodução é também único no mundo. Na realidade, o ginkgo biloba não produz “sementes”, como temos dito, mas sim óvulos! Os ginkgos fazem parte das pré-espermatófitas: são anteriores, na evolução, não somente à invenção das sementes, como também dos frutos. Esta particularidade aproxima-os dos seres humanos, dado que a fêmea não consegue produzir óvulos senão na “adolescência”, ou seja, próximo dos 80 anos de idade. Esta particularidade levou, aliás, os Japoneses a denominá-lo “a árvore do avô e do neto” pois quem planta um ginkgo não pode esperar colher ele próprio os óvulos fecundados; tem de contar com o seu neto para isso…

A sua particularidade mais espantosa continua a ser, apesar de tudo, a qualidade dos seus sistemas de defesa, reputados por serem infalíveis. É muito simples, não se lhe conhece qualquer doença, nem nenhum parasita. Resiste aos vírus, às bactérias, aos insetos, à poluição, ao frio, à secura e até aos incêndios mais devastadores. O seu segredo? Em caso de incêndio, faz afluir à superfície uma seiva particular que a torna muito difícil de queimar. Devido a isso, em 1923, um templo japonês sobreviveu miraculosamente ao grande incêndio de Tóquio graças às sebes de ginkgos que circundavam o edifício. Este acontecimento marcante incitou na altura as autoridades a escolherem a folha de ginkgo como emblema da cidade.

Mas foi provavelmente a 6 de agosto de 1945, que o gingko biloba proporcionou a sua maior demonstração de resistência. A utilização da arma nuclear em Hiroshima pelos americanos levou à morte de mais de 140.000 seres humanos e ao aniquilamento de inúmeras formas vegetais num raio de três quilómetros do local de impacto. Mas na primavera de 1946, ou seja, apenas um ano depois do drama, os investigadores tiveram a grande surpresa de ver rebentar um ginkgo biloba a apenas um quilómetro do impacto, no meio de um campo de ruínas ainda fumegantes. Este ginkgo, tornado símbolo de renovação, foi depois integrado na construção de um tempo consagrado à vida. Ao todo, são quatro os indivíduos que pertencem à espécie Ginkgo biloba que sobreviveram, demonstrando uma grande resistência aos agentes mutagénicos como as radiações.

De ponta a ponta, estas propriedades fazem do ginkgo uma árvore quase imortal; os indivíduos mais velhos atingem a idade de 4000 anos e uma altura de 40 metros… Conta-se, aliás, que o fundador do Taoismo, Lao Tseu, teria plantado um ginkgo no seu tempo, que estará ainda vivo atualmente. Isso foi há 2500 anos.

As vantagens conhecidas do ginkgo e as que ainda estão inexploradas

Árvore de Ginkgo biloba com folhas verdesQuando os investigadores compreenderam que estavam perante uma espécie extraordinária, pensaram imediatamente que ela podia ser útil para a espécie humana. E não se enganaram. Aliás, as populações asiáticas já o tinham pensado antes deles, dado que as folhas e sobretudo os “óvulos” são tradicionalmente usados há muitos séculos para tratar a asma e os problemas de circulação.

Em apenas alguns anos, os nossos conhecimentos validaram a experiência dos antigos. Mais de 200 estudos relativos aos efeitos biológicos do ginkgo permitiram identificar os terpenos (ginkgolídeos A, B e C, bilobalídeos) e os flavonóides (canferol, quercetol, luteolina, etc.) como sendo as moléculas responsáveis pelos efeitos do ginkgo (3). Mas parece que a sua ação seria sobretudo o resultado de uma sinergia complexa entre todos estes compostos. O que é a sinergia? É um fenómeno que se produz quando os efeitos benéficos de vários compostos tomados ao simultâneo são superiores aos efeitos desses mesmos compostos tomados isoladamente. Por outras palavras, neste caso preciso, 1+1 não é igual a 2, mas sim a 3 ou a 4. Damos muitas vezes o exemplo da vitamina C e do ferro para ilustrar este princípio pois a vitamina C ajuda o organismo a absorver melhor o ferro, além de exercer os seus efeitos habituais. Tomar vitamina C e ferro em simultâneo terá portanto efeitos mais fortes do que se tomar a vitamina C de manhã e o ferro à tarde.

Atualmente, os complementos e medicamentos à base de ginkgo são utilizados no tratamento dos problemas ligados a uma diminuição dos desempenhos intelectuais e tendo em vista uma melhoria da irrigação cerebral e periférica. Na China, as indicações terapêuticas do ginkgo descritas na Farmacopeia da República da China (publicada em 2010) incluem também os AVC, a angina de peito, os problemas cardiovasculares, a disfasia e o enfarte do miocárdio.

A árvore de prata e os problemas de circulação

A maioria das pessoas que tomam ginkgo biloba fazem-no para melhorar os seus problemas de circulação sanguínea. E eles são numerosos:

  • Problemas vasculares periféricos da microcirculação
  • Insuficiências veinolinfáticas
  • Problemas visuais e olfativos de causa vascular
  • Síndrome e doença de Reynaud
  • Arteriopatias dos membros inferiores
  • Sensações de cãibras recorrentes (principalmente ao nível das ancas, das coxas, das nádegas e da barriga das pernas)
  • Sensações de pernas pesadas
  • Entorpecimentos ou formigueiros frequentes
  • Hipertensão (tensão arterial alta)
  • Vertigens

Os compostos que estão na origem deste efeito são múltiplos, mas os mais importantes são sem dúvida os flavonóides. São antioxidantes reputados para agir a todos os níveis do sistema circulatório (4-5). Relaxam a resistência capilar, diminuem a permeabilidade e aumentam a irrigação cerebral ativando vários mecanismos:

  • Reduzem a inflamação opondo-se ao Fator de Ativação Plaquetária (6-7). Trata-se de uma molécula que é responsável pela viscosidade sanguínea e pelo estado inflamatório dos vasos (8-9).
  • Funcionam como coletes à prova de bala face aos radicais livres (10-12). Os radicais livres tóxicos que circulam no sangue estão na origem da degradação dos vasos que encontramos na aterosclerose.
  • Melhoram o metabolismo dos lípidos e da glicose. A hiperglicemia é um fator incontornável da inflamação da parede dos vasos sanguíneos e respetiva degradação (13) (quantidades elevadas de glicose estimulam a secreção de IL6, um fator pró-inflamatório). Os flavonóides contribuem para limitar este fenómeno estimulando a secreção de insulina e aumentando a sua sensibilidade (14).
  • Provocam a vasodilatação dos vasos e fluidificam a circulação sanguínea (15-16).

Ginkgo biloba – efeitos também no envelhecimento?

Quase todas as células do nosso organismo contêm mitocôndrias. São uma espécie de pequenas fábricas que finalizam a transformação dos nossos alimentos em energia utilizável pelo organismo. Todas as células que requerem muita energia, como os neurónios ou as células musculares, contêm muitas mitocôndrias.

Estas fábricas são o lugar onde se dão reações químicas complexas e acontece que elementos perigosos para a célula escapam aí. É uma situação perfeitamente normal e o organismo está equipado com um sistema antioxidante para se proteger. Em todo o caso, até certo ponto. Quando as defesas diminuem (por exemplo, com o envelhecimento) ou quando as moléculas oxidantes são reforçadas em número por elementos vindos do exterior (poluição, fumo de cigarro, raios UV, etc.), o combate torna-se desigual e as células sofrem danos irremediáveis (17). As que contêm muitas mitocôndrias estão por isso particularmente em risco, tal como as próprias mitocôndrias, o que é muito problemático pois elas manipulam compostos muito sensíveis. Com ataques repetidos haveria o risco de degradar significativamente a estrutura e, por conseguinte, de aumentar as fugas de elementos perigosos que, por sua vez, degradariam o edifício. Se nada viesse parar este ciclo infernal, os danos poderiam tornar-se gigantescos e prejudicar todo o organismo. Felizmente, para evitar esta situação, a célula tem a boa ideia de se suicidar.

Eis o que parece acontecer durante o declínio cognitivo e de certas patologias como a doença de Alzheimer (18). É a alteração do funcionamento da mitocôndria que provocaria danos irreparáveis nas células (e nas proteínas que estas sintetizam) e conduziria ao respetivo suicídio. O grande problema é que os neurónios não têm a capacidade de se dividir e toda e qualquer célula que desapareça não é substituída (19)…

A investigação demonstra que o ginkgo biloba consegue intervir neste mecanismo patológico graças aos bilobalídeos, reduzindo as fugas e protegendo as barreiras da mitocôndria dos elementos oxidantes (20-23). A longo prazo, uma tal ação pode fazer diferenças colossais: aumentar a produção de energia (menos fugas) (24-25), travar o número de neurónios e de células musculares que se suicidam e conservar os circuitos neuronais que garantem a conservação das nossas memórias e a preservação das nossas faculdades cognitivas (26)…

Os benefícios do ginkgo na memória

O extracto de ginkgo biloba é certamente a substância mais testada clinicamente no plano cognitivo. Na verdade, a sua ação no funcionamento da mitocôndria não é o único fator que explica a sua popularidade no plano cognitivo. Conhecem-se pelo menos 3 outros mecanismos decisivos:

  • Aumentaria a serotonina nas sinapses, o que reforça a atividade do hipocampo – uma estrutura de integração da memória.
  • Influenciaria a expressão dos genes encarregados de controlar o crescimento das sinapses nos neurónios (27).
  • Diminuiria a ativação do NF-kB, uma molécula pró-inflamatória envolvida na morte neuronal.

Nos últimos anos foram publicadas dezenas de ensaios clínicos. Estes evidenciam a ação do ginkgo ao nível cerebral. Duas meta análises recentes concluíram que o gingko evidencia uma superioridade considerável relativamente a um placebo (28-29). Já em 2009, o IQWiG, um instituto científico independente, havia concluído que o ginkgo tem um efeito benéfico, nomeadamente para melhorar o dia-a-dia e as funções cognitivas (30).

A árvore dos milhares de escudos poderia por isso ser útil para quem corre risco de demência, mas também para melhorar problemas variados ligados à cognição:

  • Dificuldades de concentração
  • Alteração da memória
  • Confusões
  • Perturbações do humor
  • Tonturas
  • Cefaleias e dores de cabeça
  • Problemas de motivação
  • Fraca eficácia cognitiva

Há efeitos secundários a esperar?

É frequente dizer-se que “se parece demasiado bom para ser verdade é porque esconde algo”. Mas também neste caso o ginkgo biloba é uma exceção: as diferentes meta análises mostraram que o ginkgo não apenas apresentava raros efeitos secundários e que estes eram geralmente bem aceites.

A maioria é explicada pelo efeito vasodilatador do ginkgo que pode ocasionar algumas dores de cabeça ligeiras no início da toma do suplemento. Para evitar isso, basta começar por doses pequenas e aumentar progressivamente, conforme as necessidades. Como se trata de uma planta com tendência para tornar o sangue mais fluido, os hemofílicos e as grávidas devem abster-se de tomar.

Que posologia para o ginkgo?

Na maioria dos ensaios clínicos, os períodos estudados variaram entre 22 a 26 semanas para doses de 120 a 240 mg de extracto seco por dia (31). São também essas as recomendações da Commission E, da OMS e do IQWiG. Dado que os efeitos do ginkgo podem demorar algum tempo a manifestar-se plenamente, é preferível atingir pelo menos 2 a 3 meses antes de apreciar os efeitos.

Estes serão também maximizados caso escolha extractos que garantam um teor em flavonóides de 20%, pelo menos, e de terpenos de 6%. Existem demasiados extractos de ginkgo biloba de qualidade medíocre e cujos preços são geralmente estranhamente baixos. Desta vez, o dito evocado há pouco aplica-se em pleno: não se esqueça que o ginkgo biloba é uma árvore rara e que os compostos antioxidantes são particularmente frágeis! A qualidade do produto final depende de todas as fases da sua produção, desde a cultura das árvores até à colocação na cápsula final. Um suplemento como Ginkgo Biloba 60 mg reúne todas as condições citadas previamente, tendo mesmo sido especialmente concebido a partir dos elementos da pesquisa.

Se o ginkgo biloba lhe interessa pelos seus efeitos no plano cognitivo, terá sem dúvida também interesse em Smart Pills, uma fórmula nootrópica inédita que associa ao ginkgo biloba produtos naturais destinados a melhorar a eficácia intelectual. A ocasião de saborear o “flow”, esse estado de graça associado à clareza mental, preservando as suas capacidades cognitivas a longo prazo…

Quem deveria reler uma segunda vez este artigo

As pessoas que correm um maior risco de declínio cognitivo e de problemas da circulação sanguínea deveriam interessar-se ainda mais pelas virtudes do ginkgo. Eis a lista:

  • Os diabéticos.
  • Os indivíduos com excesso de peso.
  • Os indivíduos que fumam.
  • As vítimas de hipertensão.
  • Quem tem antecedentes familiares de doença vascular periférica.
  • Quem não pratica muita actividade física.
  • Quem tem colesterol elevado.
  • Os indivíduos com mais de 50 anos, sobretudo as mulheres.
  • Quem tem um progenitor, irmão ou irmã que sofre de doença de Alzheimer.
  • Os indivíduos de origem hispânica e afro-americana (têm sempre 2 vezes mais risco de sofrer de doença de Alzheimer (32).

Algumas palavras finais sobre o termo “Ginkgo”: em português pronuncia-se “JIN-KO”. Não se costuma dizer que devemos ter o maior respeito pelos anciãos?

Referências

  1. Gong W, Chen C, Dobes C, et al. Phylogeography of a living fossil: pleistocene glaciations forced Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) into two refuge areas in China with limited subsequent postglacial expansion. Mol Phylogenet Evol. 2008;48(3):1094–105.
  2. Cohn R, May 1 2003, The Life Story of The Oldest Tree on Earth, Yale Environment 360, Published at the Yale School of Forestry & Environmental Studies
  3. Singh B, Kaur P, Gopichand, et al. Biology and chemistry of Ginkgo biloba. Fitoterapia. 2008;79(6):401–18.
  4. Hertog MG, Feskens EJ, Kromhout D. Antioxidant flavonols and coronary heart disease risk. Lancet. 1997;349(9053):699.
  5. Yochum L, Kushi LH, Meyer K, et al. Dietary flavonoid intake and risk of cardiovascular disease in postmenopausal women. Am J Epidemiol. 1999;149(10):943–9.
  6. Touvay C, Vilain B, Taylor JE, et al. Proof of the involvement of platelet activating factor (paf-acether) in pulmonary complex immune systems using a specific paf-acether receptor antagonist: BN 52021. Prog Lipid Res 1986; 25(1-4): 277-88
  7. Tzeng SH, Ko WC, Ko FN, et al. Inhibition of platelet aggregation by some flavonoids. Thromb Res 1991; 64(1): 91-100.
  8. Belayev L, Khoutorova L, Atkins K, et al. LAU-0901, a novel platelet-activating factor antagonist, is highly neuroprotective in cerebral ischemia. Exp Neurol. 2008;214(2):253–8.
  9. Smith PF, Maclennan K, Darlington CL. The neuroprotective properties of the Ginkgo biloba leaf: a review of the possible relationship to platelet-activating factor (PAF). J Ethnopharmacol. 1996;50(3):131–9.
  10. EGb 761: Ginkgo biloba extract, Ginkor. Drugs R D 2003; 4(3): 188-93.
  11. Ou HC, Lee WJ, Lee IT, et al. Ginkgo biloba extract attenuates oxLDL-induced oxidative functional damages in endothelial cells. J Appl Physiol 2009; 106(5): 1674-85.
  12. Pierre SV, Lesnik P, Moreau M, et al. The standardized Ginkgo biloba extract Egb-761 protects vascular endothelium exposed to oxidized low density lipoproteins. Cell Mol Biol 2008; 54(Suppl 1): 1032-42.
  13. Fiorentino TV, Prioletta A, Zuo P, et al. Hyperglycemia-induced oxidative stress and its role in diabetes mellitus related cardiovascular diseases. Curr Pharm Des 2013; 19(32): 5695-703.
  14. Chen JS, Chen YH, Huang PH, et al. Ginkgo biloba extract reduces high-glucose-induced endothelial adhesion by inhibiting the redoxdependent interleukin-6 pathways. Cardiovasc Diabetol 2012; 11: 49.
  15. Tsai TN, Lin WS, Wu CH, et al. Activation of Kruppel-like factor 2 with Ginkgo biloba extract induces eNOS expression and increases no production in cultured human umbilical endothelial cells. Acta Cardiol Sin 2014; 30(3): 215-22.
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  17. Christen Y. Oxidative stress and Alzheimer disease. Am J Clin Nutr. 2000;71(2):621S–9S.
  18. Mancuso M, Coppede` F, Murri L, et al. Mitochondrial cascade hypothesis of Alzheimer’s disease: myth or reality? Antioxid Redox Signal. 2007;9(10):1631–46.
  19. Reddy PH. Mitochondrial dysfunction in aging and Alzheimer’s disease: strategies to protect neurons. Antioxid Redox Signal. 2007;9(10):1647–58
  20. Abdel-Kader R, Hauptmann S, Keil U, et al. Stabilization of mitochondrial function by Ginkgo biloba extract (EGb 761). Pharmacol Res. 2007;56(6):493–502.
  21. Leuner K, Hauptmann S, Abdel-Kader R, et al. Mitochondrial dysfunction: the first domino in brain aging and Alzheimer’s disease? Antioxid Redox Signal. 2007;9(10):1659–75.
  22. Eckert A, Keil U, Kressmann S, et al. Effects of EGb 761 Ginkgo biloba extract on mitochondrial function and oxidative stress. Pharmacopsychiatry. 2003;36(Suppl 1):S15–23.
  23. Eckert A, Keil U, Scherping I, et al. Stabilization of mitochondrial membrane potential and improvement of neuronal Pharmacokinetics of Ginkgo biloba Extracts energy metabolism by Ginkgo biloba extract EGb 761. Ann N Y Acad Sci. 2005;1056:474–85.
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  25. Janssens D, Remacle J, Drieu K, et al. Protection of mitochondrial respiration activity by bilobalide. Biochem Pharmacol. 1999;58(1):109–19.
  26. Tchantchou F, Lacor PN, Cao Z, et al. Stimulation of neurogenesis and synaptogenesis by bilobalide and quercetin via common final pathway in hippocampal neurons. J Alzheimers Dis. 2009;18(4):787–98.
  27. Rimbach G, Wolffram S, Watanabe C, et al. Effect of Ginkgo biloba (EGb 761) on differential gene expression. Pharmacopsychiatry. 2003;36(Suppl 1):S95–9.
  28. Ahlemeyer B, Krieglstein J. Neuroprotective effects of Ginkgo biloba extract. Cell Mol Life Sci. 2003;60(9):1779–92.
  29. DeFeudis FV. Bilobalide and neuroprotection. Pharmacol Res. 2002;46(6):565–8
  30. IQWIG. Abschlussbericht: Ginkgohaltige Pra¨parate bei Alzheimer Demenz; 2008.
  31. DeFeudis FV, Drieu K. Ginkgo biloba extract (EGb 761) and CNS functions: basic studies and clinical applications. Curr Drug Targets. 2000;1(1):25–58.
  32. Alzheimer's Association Report. 2010 Alzheimer'snext term disease facts and figures. Alzheimer's and Dementia. Volume 6, Issue 2, March 2010, Pages 158-194.

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