A ciência moderna redescobre pouco a pouco as propriedades terapêuticas espantosas dos vegetais, nomeadamente os que, à primeira vista, parecem completamente banais. É o caso da abóbora, respectivas pevides e do óleo dela extraído.
Na Europa, fabricamos este óleo, cujo nome botânico – Cucurbita pepo – abrange a família das abóboras e suas inúmeras espécies há mais de trezentos anos. De cor verde escura a vermelha, é obtido por prensagem das pevides de abóbora. Nunca se utiliza para cozedura pois o seu gosto torna-se amargo, mas sobretudo porque perderia o essencial das suas gorduras mono e polinsaturadas, que estão na origem das suas propriedades e benefícios terapêuticos.
A análise dos dados científicos permite salientar cinco propriedades importantes do óleo de abóbora.
1. Ao nível dos problemas da próstata
A propriedade mais estudada do óleo de abóbora é incontestavelmente a sua actividade na glândula prostática. É este provavelmente o principal interesse e a particularidade deste óleo vegetal. Consegue melhorar o adenoma da próstata (hipertrofia benigna da próstata), a prostatite (inflamação da próstata), o cancro da próstata e todos os problemas com ela relacionados: diminuição do fluxo urinário, compressão da bexiga, falta de conforto urinário, infecções urinárias, inflamação, dores durante a micção…
Esta propriedade pode explicar-se pela sua riqueza em fitoesteróis e em zinco (a próstata tem ela própria um elevado teor de zinco). Sendo uma fórmula especialmente concebida para os problemas da próstata, pode ser tida em consideração para toma concomitante com óleo de pevides de abóbora.
2. Ao nível capilar e cutâneo
Nos homens, o óleo de pevide de abóbora é utilizado para travar a queda do cabelo, nomeadamente a alopécia androgénica que provoca calvície mais ou menos acentuada no cimo do couro cabeludo. A toma regular (1 grama) por via oral bem como a aplicação tópica dão muito bons resultados a nível do crescimento dos cabelos; estima-se que estes efeitos estejam ligados à sua actividade hormonal.
Os cabelos não são os únicos beneficiados: a pele tira também partido das propriedades antioxidantes dos ácidos gordos contidos no óleo. Uma aplicação local contribui para reduzir a inflamação da pele e propiciar o crescimento de células jovens. A estas propriedades cutâneas junta-se um teor muito interessante em vitamina E, bem conhecida pelos seus benefícios anti-rugas, que explica a razão pela qual lhe é atribuído um efeito anti-idade e anti-envelhecimento.
3. Ao nível circulatório
O óleo de abóbora possui também propriedades anticoagulantes, o que lhe permite estimular a circulação nos membros e reduzir os factores de risco ligados à formação de coágulos.
4. Ao nível hormonal
A riqueza natural em fitoestrogénios do óleo de pevides de abóbora explica a razão pela qual é aconselhado para as mulheres menopáusicas. Permite, por exemplo, uma diminuição dos afrontamentos, das dores de cabeça, das dores articulares, das cãibras menstruais e das alterações de humor, mas também um aumento significativo do índice de colesterol “bom” HDL.
5. Ao nível cardiovascular
O óleo de sementes de abóbora possui um índice muito elevado de ácidos gordos poli-insaturados, cujos benefícios para a saúde estão amplamente documentados. Os ácidos oleico e linoleico, que o integram, ajudam a reduzir a hipertensão, a equilibrar os índices de colesterol, a corrigir os problemas ligados à aterosclerose, os vários problemas cardíacos e até mesmo o AVC.
O consumo de pevides de abóbora reforça esta actividade benéfica graças ao respectivo teor em magnésio, indispensável para a formação do ATP, à síntese do ADN e do ARN.
Dose diária: 2 cápsulas de gelatina mole
Número de doses por caixa: 30 |
Quantidade por dose |
Óleo de pevides de abóbora |
1000 mg |
Vitamina E (D-alfa-tocoferol) |
20 mg |
Adultos. Tomar 2 cápsulas de gelatina mole por dia.