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Alergias sazonais: 5 gestos essenciais!

Espirros, tosse, olhos lacrimejantes... as alergias sazonais dificultam a vida a mais de 20% dos Franceses e têm vindo aumentado constantemente nestes últimos anos. Que gestos adotar? Contamos-lhe tudo.

Identificar o(s) alergénio(s)

As alergias sazonais (rinoconjuntivite alérgica sazonal - RAS - ou febre dos fenos) são causadas por uma reação inflamatória do organismo na presença de um alergénio. Contrariamente às alergias ditas persistentes desencadeadas por alergénios presentes durante todo o ano (ácaros, pelos de animais...), as alergias sazonais estão associadas ao pólen. É preciso descobrir quais, uma vez que existem três tipos: pólenes das árvores, das gramíneas ou das herbáceas.

O que fazer

A única maneira de conhecer precisamente o alergénio (ou os alergénios) responsável é realizar uma bateria de testes. O seu médico encaminhá-lo-á para um alergologista, mas também pode encontrar testes “de autodiagnóstico” nas farmácias.

Vigiar os períodos de risco

A primavera dá início às hostilidades, porque é o momento em que começa a floração das árvores. Os riscos de alergias sazonais mantêm-se, contudo, elevados até ao final do verão, visto que as gramíneas continuam a sua polinização até ao início do outono. Quais são os meses a vigiar mais particularmente? Entre maio e agosto, fala-se de “pico polínico”. Registe-se, todavia, que os períodos de risco dependem também da região e da meteorologia. A Rede Nacional de Vigilância Aerobiológica (RNSA) francesa informa em tempo real sobre a polinização em todo o território dos principais vegetais responsáveis por alergias.

O que fazer

Consulte regularmente os boletins polínicos desde os primeiros dias de sol. Evite os passeios em pleno campo, proteja os olhos com óculos de sol e feche as janelas para evitar a entrada dos pólenes.

Estimular o sistema imunitário

As alergias sazonais enfraquecem o sistema imunitário. Por conseguinte, não é desprovido de sentido dar-lhe uma ajudinha para melhor resistir e melhor combater os sintomas associados à reação alérgica. Alguns suplementos alimentares associam extratos vegetais antialergias que combatem os sintomas da alergia com fitonutrientes que estimulam a saúde imunitária e respiratória.

O que fazer

Adote um estilo de vida saudável durante todo o ano e consuma regularmente probióticos para restabelecer o equilíbrio da flora intestinal, diretamente implicada no sistema imunitário.

Aliviar os sintomas, prevenir as recidivas

Embora sejam geralmente benignas, as alergias sazonais são difíceis de suportar diariamente e geram fadiga adicional. Sendo difícil o afastamento total dos alergénios, é geralmente recomendado um tratamento com anti-histamínicos, pelo menos para aliviar os sintomas. Outra opção interessante: a fitoterapia. Algumas plantas como a Capparis spinosa (alcaparreira) ou o Ribes nigrum (rebento groselheira-negra) têm virtudes anti-inflamatórias, o Capparis spinosa contém, por outro lado, princípios ativos com propriedades anti-histamínicas. Por fim, a dessensibilização (ou hipossensibilização) pode igualmente ser considerada.

O que fazer

Não espere até ser afetado pelos sintomas para agir, pode, logo no início do primaver, fazer uma cura de suplementos alimentares à base de plantas específicas.

Desconfiar das alergias cruzadas

Podem existir fenómenos de alergias cruzadas entre os pólenes e determinados alimentos, designadamente frutos e legumes. A intolerância a determinados pólenes pode, assim, desencadear uma reação alérgica mais ou menos grave (comichão, edemas...) na boca e na garganta. Serão afetadas 30% das pessoas que sofrem de alergias sazonais. Principais associações a evitar:

  • Bétula e maçã (alergia cruzada mais comum), mas também pera, cereja, aipo, quivi, ameixa...
  • Gramíneas e tomate, pimento, melão…
  • Ambrósia e banana, melancia, pepino…
  • Amieiro e amêndoas, avelãs, pêssego, salsa...
    • O que fazer

      Se tiver identificado claramente o pólen a que lhe causa alergia, evite os frutos e/ou vegetais responsáveis das alergias cruzadas.

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