0
pt
US
WSM
278493297

O meu carrinho

O seu carrinho está vazio.
Menu

5 dicas para restaurar a sua flora íntima naturalmente

A flora vaginal da mulher é um ecossistema frágil cujo desequilíbrio tem um impacto direto no conforto genital e na vida sexual. Descubra 5 conselhos para a restabelecer naturalmente.

Bactérias da flora íntima

O que é a flora íntima?

Tal como os intestinos albergam a flora intestinal, a vagina alberga um conjunto de microrganismos que constituem a flora íntima, constituída principalmente pela flora vaginal ou flora de Döderlein.

Um microbioma vaginal saudável é relativamente pouco diversificado. De facto, 90% é constituído por lactobacilos, bactérias benéficas do ácido lático que desenvolvem vários mecanismos de defesa contra os germes patogénicos.

Estes lactobacilos sintetizam, nomeadamente, o ácido lático, que mantém uma acidez normal na vagina (pH vaginal entre 3,5 e 4,5), criam um biofilme protetor aderindo às paredes vaginais e produzem um biossurfactante que previne as infecções (1-2).

Desequilíbrio da flora íntima - o que é e que o provoca?

Quando as bactérias "hostis" se sobrepõem às bactérias "boas", o equilíbrio deste ecossistema é perturbado, isto é conhecido com o nome de disbiose vaginal.

A disbiose vaginal ocorre mais frequentemente em diferentes contextos:

  • após um tratamento com antibióticos (porque os antibióticos afectam tanto as bactérias patogénicas como as benéficas);
  • durante os períodos de alteração hormonal (nas mulheres grávidas, durante a menopausa ou durante certas fases do ciclo menstrual) (3-4);
  • higiene pessoal excessiva ou inadequada;
  • uma alimentação desequilibrada, nomeadamente rica em açúcares e gorduras saturadas (5);
  • o stress.

Quais são os sintomas de um desequilíbrio da flora íntima?

Um desequilíbrio da flora vaginal traduz-se geralmente por uma série de desconfortos na esfera urogenital: corrimento vaginal abundante, de cor estranha ou fétido, comichão ou irritação, sensações de ardor, relações sexuais dolorosas (6), etc.

Estes sintomas são por vezes acompanhados de infecções urinárias ou vaginais, como as micoses por Candida albicans ou as vaginoses bacterianas (E. coli, Gardnerella vaginalis, etc.) (7-8).

Como restabelecer a sua flora íntima? 5 conselhos naturais

Adotar uma higiene íntima que respeite a flora vaginal

Para preservar e restabelecer a sua flora íntima, pratique uma higiene íntima suave. Evite a todo o custo o chuveiro higiénico - a vagina tem uma capacidade natural de se limpar a si própria - e priorice a lavagem manual, às flanelas e as cabeças de chuveiro (9). Utilize um sabonete com um pH neutro, ou mesmo ligeiramente básico em caso de infecções vaginais. Se precisar de se lavar todos os dias, tenha cuidado com o excesso de higiene, que pode desequilibrar o microbioma vaginal: 2 banhos por dia, não mais.

A roupa interior de algodão é mais respirável e deve ser mudada diariamente. Não use roupa demasiado apertada, que pode provocar irritações e maceração (10). Durante o período, mude os pensos higiénicos de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas.

Um último bom conselho: limpe-se sempre da frente para trás quando vai à casa de banho, para limitar a migração das bactérias fecais para o trato urinário e genital.

Reveja a sua dieta

Embora a relação entre a alimentação e a flora vaginal ainda não tenha sido totalmente explorada, os naturopatas recomendam reduzir drasticamente o consumo de açúcar em caso de candidíase vaginal. Os hidratos de carbono são o combustível preferido da Candida albicans (11).

Devido às suas potenciais propriedades antifúngicas, certas ervas e especiarias como a canela, os orégãos e a curcuma são frequentemente recomendadas. As fontes de ácido caprílico, como o óleo de coco, merecem igualmente ser destacadas (Candalb associa o ácido caprílico a 4 bactérias lácticas probióticas especialmente dedicadas ao equilíbrio microbiótico vaginal) (12).

Paralelamente, é aconselhável incluir alimentos lacto-fermentados (chucrute, miso, kimchi, kefir) na sua alimentação diária, pois fornecem bactérias probióticas benéficas, bem como legumes ricos em prebióticos (alho, alcachofra, cebola, alho francês, etc.). Pode também otimizar os seus aportes através da toma direta de suplementos de fruto-oligossacáridos, açúcares não digeríveis com efeitos prebióticos reconhecidos (por exemplo, FOS, extraído da beterraba por um processo de bioconversão com garantia de ausência de OGM) (13).

Melhorar a gestão do stress

A exposição ao stress crónico parece desestabilizar o equilíbrio do microbiota vaginal. O aumento da secreção de cortisol e de noradrenalina conduziria a um enfraquecimento do sistema imunitário e a uma resposta pró-inflamatória, que abririam caminho a invasões patogénicas (criando, por exemplo, um terreno fértil para as micoses recorrentes) (14).

Para uma melhor gestão das emoções, considere a possibilidade de explorar técnicas naturais como o ioga, a sofrologia ou exercícios respiratórios como a coerência cardíaca.

Considere também plantas adaptogénicas como a maca ou o tulsi, que favorecem o relaxamento e a saúde mental (ambas presentes na fórmula sinérgica Adrenal Support. Fórmula, em associação com o magnésio, que contribui para o funcionamento psicológico normal) (15-16).

Deixar de fumar

O tabaco não é apenas o inimigo das nossas artérias. É também o inimigo da vagina!

Isto porque a nicotina reduz os níveis sanguíneos de estrogénios, a hormona indispensável ao bom funcionamento da vagina, e também porque os inúmeros componentes tóxicos presentes no cigarro "sufocam" as células da mucosa vaginal (17).

Assim, deixar de fumar significa, indiretamente, regenerar a sua flora íntima...

Reequilibrar a flora íntima com probióticos

Os probióticos vaginais têm por objetivo regenerar a flora local com microrganismos benéficos, a fim de restabelecer um ambiente harmonioso. Os probióticos mais eficazes baseiam-se principalmente em estirpes de lactobacilos isoladas pelos investigadores a partir de microbiomas saudáveis, incluindo Lactobacillus GG, Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus reuteri, Lactobacillus plantarum e Lactobacillus salivarius (18). Incluem por vezes certas bifidobactérias capazes de se fixarem na mucosa vaginal (19).

Estas bactérias fixar-se-ão ainda melhor no ambiente vaginal se forem associadas a prebióticos que favoreçam o seu crescimento e o seu desenvolvimento. É precisamente por esta razão que o suplemento microbiótico oral Vaginal Health associa numa única fórmula 5 estirpes probióticas cuidadosamente selecionadas (Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis, Lactobacillus salivarius, Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei) e fruto-oligossacáridos.

O CONSELHO SUPERSMART

Referências

  1. Barrientos-Durán A, Fuentes-López A, de Salazar A, Plaza-Díaz J, García F. Reviewing the Composition of Vaginal Microbiota: Inclusion of Nutrition and Probiotic Factors in the Maintenance of Eubiosis. Nutrients. 2020;12(2):419. Published 2020 Feb 6. doi:10.3390/nu12020419
  2. Lepargneur JP, Rousseau V. Rôle protecteur de la flore de Doderleïn [Protective role of the Doderleïn flora]. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2002 Sep;31(5):485-94. French. PMID: 12379833.
  3. Song SD, Acharya KD, Zhu JE, Deveney CM, Walther-Antonio MRS, Tetel MJ, Chia N. Daily Vaginal Microbiota Fluctuations Associated with Natural Hormonal Cycle, Contraceptives, Diet, and Exercise. mSphere. 2020 Jul 8;5(4):e00593-20. doi: 10.1128/mSphere.00593-20. PMID: 32641429; PMCID: PMC7343982.
  4. Park MG, Cho S, Oh MM. Menopausal Changes in the Microbiome-A Review Focused on the Genitourinary Microbiome. Diagnostics (Basel). 2023 Mar 21;13(6):1193. doi: 10.3390/diagnostics13061193. PMID: 36980501; PMCID: PMC10047399.
  5. Lehtoranta L, Ala-Jaakkola R, Laitila A, Maukonen J. Healthy Vaginal Microbiota and Influence of Probiotics Across the Female Life Span. Front Microbiol. 2022 Apr 8;13:819958. doi: 10.3389/fmicb.2022.819958. PMID: 35464937; PMCID: PMC9024219.
  6. Han Y, Liu Z, Chen T. Role of Vaginal Microbiota Dysbiosis in Gynecological Diseases and the Potential Interventions. Front Microbiol. 2021 Jun 18;12:643422. doi: 10.3389/fmicb.2021.643422. PMID: 34220737; PMCID: PMC8249587.
  7. Kairys N, Carlson K, Garg M. Gardnerella Vaginalis. [Updated 2023 Nov 12]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK459350/
  8. Jeanmonod R, Chippa V, Jeanmonod D. Vaginal Candidiasis. [Updated 2024 Feb 3]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK459317/
  9. Martino JL, Vermund SH. Vaginal douching: evidence for risks or benefits to women's health. Epidemiol Rev. 2002;24(2):109-24. doi: 10.1093/epirev/mxf004. PMID: 12762087; PMCID: PMC2567125.
  10. Chen Y, Bruning E, Rubino J, Eder SE. Role of female intimate hygiene in vulvovaginal health: Global hygiene practices and product usage. Womens Health (Lond). 2017 Dec;13(3):58-67. doi: 10.1177/1745505717731011. Epub 2017 Sep 22. PMID: 28934912; PMCID: PMC7789027.
  11. Mohammed L, Jha G, Malasevskaia I, Goud HK, Hassan A. The Interplay Between Sugar and Yeast Infections: Do Diabetics Have a Greater Predisposition to Develop Oral and Vulvovaginal Candidiasis? 2021 Feb 18;13(2):e13407. doi: 10.7759/cureus.13407. PMID: 33758703; PMCID: PMC7980094.
  12. Bae YS, Rhee MS. Short-Term Antifungal Treatments of Caprylic Acid with Carvacrol or Thymol Induce Synergistic 6-Log Reduction of Pathogenic Candida albicans by Cell Membrane Disruption and Efflux Pump Inhibition. Cell Physiol Biochem. 2019;53(2):285-300. doi: 10.33594/000000139. PMID: 31334617.
  13. Sabater-Molina M, Larqué E, Torrella F, Zamora S. Dietary fructooligosaccharides and potential benefits on health. J Physiol Biochem. 2009 Sep;65(3):315-28. doi: 10.1007/BF03180584. PMID: 20119826.
  14. Amabebe E, Anumba DOC. Psychosocial Stress, Cortisol Levels, and Maintenance of Vaginal Health. Front Endocrinol (Lausanne). 2018 Sep 24;9:568. doi: 10.3389/fendo.2018.00568. PMID: 30319548; PMCID: PMC6165882.
  15. Ulloa Del Carpio N, Alvarado-Corella D, Quiñones-Laveriano DM, Araya-Sibaja A, Vega-Baudrit J, Monagas-Juan M, Navarro-Hoyos M, Villar-López M. Exploring the chemical and pharmacological variability of Lepidium meyenii: a comprehensive review of the effects of maca. Front Pharmacol. 2024 Feb 19;15:1360422. doi: 10.3389/fphar.2024.1360422. PMID: 38440178; PMCID: PMC10910417.
  16. Jamshidi N, Cohen MM. The Clinical Efficacy and Safety of Tulsi in Humans: A Systematic Review of the Literature. Evid Based Complement Alternat Med. 2017;2017:9217567. doi: 10.1155/2017/9217567. Epub 2017 Mar 16. PMID: 28400848; PMCID: PMC5376420.
  17. Brotman RM, He X, Gajer P, Fadrosh D, Sharma E, Mongodin EF, Ravel J, Glover ED, Rath JM. Association between cigarette smoking and the vaginal microbiota: a pilot study. BMC Infect Dis. 2014 Aug 28;14:471. doi: 10.1186/1471-2334-14-471. PMID: 25169082; PMCID: PMC4161850.
  18. Supernatants Inhibit Candida parapsilosis Pathogenic Potential upon Infection of Vaginal Epithelial Cells Monolayer and in a Transwell Coculture System In Vitro. Microbiol Spectr. 2022 May 2:e0269621. doi : 10.1128/spectrum.02696-21. Epub ahead of print. PMID: 35499353.
  19. Freitas AC, Hill JE. Quantification, isolation and characterization of Bifidobacterium from the vaginal microbiomes of reproductive aged women. Anaerobe. 2017 Oct;47:145-156. doi: 10.1016/j.anaerobe.2017.05.012. Epub 2017 May 25. PMID: 28552417.

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
33 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido