A dieta mediterrânica revela-se particularmente benéfica para o organismo. Descubra os princípios simples e os vários benefícios desta dieta de saúde ancestral.
A dieta cretense, ou mediterrânica, tem vindo a ser estudada pelos cientistas há muito anos. Ancel Keys, um investigador americano, documentou de facto nos anos 50 do século XX, a ligação entre a boa saúde dos habitantes da bacia mediterrânica e a respetiva alimentação. Estes, liderados pelos gregos, teriam uma saúde melhor graças à sua higiene de vida, com uma esperança de vida prolongada.
No cerne dos seus hábitos encontramos uma alimentação especialmente equilibrada, abundante em produtos locais. A qualidade, a riqueza e o caráter saudável da dieta mediterrânica valem-lhe mesmo o facto de figurar como património imaterial da humanidade da UNESCO.
A dieta mediterrânica assenta em princípios que têm a vantagem de ser fáceis de seguir. Trata-se, acima de tudo, de consumir uma alimentação saudável e variada. Esta dieta alimentar está associada a uma cozinha saborosa, rica em fibras, em antioxidantes, em ácidos gordos essenciais e em vitaminas.
A dieta mediterrânica tradicional é igualmente acompanhada por um copo de vinho tinto por dia. Lembramos que o abuso do consumo de álcool é perigoso para a saúde; o seu consumo deve ser feito com moderação.
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No que toca às fibras, opte por um prebiótico de fibras solúveis bio, como Organic Acacia. Pode também aumentar os seus aportes de antioxidantes com uma fórmula rica em catequinas, polifenóis e glutatião (por exemplo AntiOxidant Synergy).
Quanto aos ácidos gordos essenciais, convidamo-lo(a) a fazer o pleno em ómega 3 com o óleo de peixe contido em Super Omega 3. Por último, relativamente às vitaminas, nada melhor do que uma cura de multivitaminas (por exemplo com Daily 3®).
É o benefício que foi mais bem documentado, e com razão! Rica em ómega 3, 6 e 9 (ácidos gordos insaturados) esta dieta permite, nomeadamente, controlar a proporção dos lípidos no organismo; equilíbrio entre o colesterol bom e mau, diminuição dos triglicéridos… (1)
Segundo um estudo, esta dieta poderia reduzir em 35% o risco de diabetes de tipo 2 (2). Por outro lado, afetaria de forma positiva a tensão arterial (3).
O papel protetor da dieta cretense no sistema cardiovascular é inegável. Os estudos mostram, de facto, que ela reduz nitidamente o risco de contrair uma patologia cardiovascular (4). Salientamos que estes benefícios são igualmente úteis para perder peso de forma natural.
Além dos benefícios para a saúde cardiovascular, a dieta cretense limitaria os efeitos nefastos do envelhecimento. Os investigadores evocam o papel protetor da dieta cretense nomeadamente no sistema nervoso. Na linha de mira? As patologias neurodegenerativas, como as doenças de Alzheimer e de Parkinson.
Os efeitos benéficos da dieta mediterrânica observam-se também no famoso declínio cognitivo ligado à idade (5). Esta degradação das faculdades mentais pode revelar-se invalidante e continua a ser o primeiro passo no sentido das patologias neurológicas mais graves.
Segundo inúmeros investigadores, a dieta cretense é uma ferramenta de prevenção dos cancros. O cancro colorretal, o cancro da próstata, da boca e da garganta são particularmente afetados.
Seguir uma dieta cretense de forma assídua e a longo prazo reduziria, de facto, o risco de surgimento de cancro e a mortalidade associada (6). Na lista dos agentes responsáveis por estes benefícios, citamos sobretudo as fibras, os antioxidantes e os ácidos gordos essenciais contidos em quantidades elevadas nos alimentos mediterrânicos.
Vários constituintes desta dieta (nomeadamente os antioxidantes) exerceriam também efeitos positivos na saúde mental. De acordo com alguns estudos, o seu papel preventivo face à depressão (7) estaria igualmente associado a uma capacidade de atenuar os respetivos sintomas (8).
Parece evidente que a dieta mediterrânica propicia igualmente uma boa saúde reprodutora tanto nas mulheres como nos homens. Nos amantes da dieta cretense, constata-se uma melhor qualidade do esperma nos homens (9), bem como uma melhoria do ciclo menstrual nas senhoras (10).
Estas observações verificam-se também no âmbito da procriação medicamente assistida; a dieta cretense aumentaria as hipóteses de sucesso da fecundação in vitro (11).
A resposta é simples: a toda a gente! Na verdade, esta dieta apresenta a vantagem garantida de ser equilibrada; os riscos de carência são muito baixos.
Além disso, esta dieta não é verdadeiramente uma dieta; é fácil de seguir e os alimentos usados são fáceis de encontrar. A dieta cretense apresenta poucas proibições e segue-se a longo prazo, mesmo no caso dos gulosos.
Além do consumo de ómega 3, de antioxidantes e de vitaminas, é importante lembrar que esta dieta deve ser acompanhada por atividade física regular. Quanto a segui-la, basta respeitar as normas da convivência social características da bacia mediterrânica: multiplicar as refeições em grupo, demorar o seu tempo a comer, limitar o stress o máximo possível… Toda uma filosofia de vida excelente para a saúde!
Nota: deseja usufruir de todos os benefícios das costas mediterrânicas e zonas ensolaradas? Pense também em privilegiar a vida ao ar livre e os benefícios da luz natural. Para evitar carências, tem também a possibilidade de tomar um suplemento de vitamina D, a famosa “vitamina do sol” (optando, por exemplo, por Vitamin D3 5000 UI).
Referências
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